IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro fica estável em março

Valor atingiu R$ 1.109,50, sendo que, na comparação com o terceiro mês do ano passado, foi verificada alta de 5%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.109,50) ficou estável no terceiro mês do ano, na comparação com fevereiro. Entretanto, no confronto com março de 2006, o valor teve variação positiva de 5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (26), fazem parte da (PME), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a fevereiro, houve aumento na renda em duas regiões: Rio de Janeiro (4,2%) e Porto Alegre (0,9%). Já Recife (-1,6%), Belo Horizonte (-3,5%) e São Paulo (-1,4%) tiveram queda e Salvador apresentou estabilidade novamente.

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Por outro lado, na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em todas as regiões analisadas: Recife (1,3%), Belo Horizonte (1,9%), Rio de Janeiro (8,2%), São Paulo (4,7%), Porto Alegre (5,1%) e Salvador (3,5%).

Autônomos, formais e informais

Entre fevereiro e março, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria ficou relativamente estável, atingindo R$ 932,60. Frente ao terceiro mês de 2006, no entanto, houve 12% de crescimento.

Os salários dos empregados do setor privado sem registro diminuíram 5,7% no confronto com fevereiro, atingindo R$ 711,80. Por outro lado, na comparação com março de 2006, a alta foi de 6%.

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Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, os rendimentos caíram 1,87% na passagem entre o segundo e o terceiro mês deste ano, atingindo R$ 1.081,10. Frente a março do ano passado, foi registrada alta de 2,2%.

Renda por atividade econômica

No terceiro mês do ano, frente a fevereiro, apenas duas atividades econômicas tiveram aumento na renda: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis e serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira.

Já outros três segmentos apresentaram queda (indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, construção e outros serviços) e dois tiveram estabilidade nos rendimentos: educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social e serviços domésticos.

No confronto anual, houve alta em todos os setores analisados, com exceção de outros serviços, que apresentou estabilidade.