IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro fica estável em janeiro

No confronto com o primeiro mês de 2007, o valor também teve variação positiva, de 3,4%, atingindo R$ 1.172,50

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.172,50) apresentou estabilidade no primeiro mês do ano, na comparação com dezembro de 2007. Já no confronto com janeiro do ano passado, o valor aumentou 3,4%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (28), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a dezembro, São Paulo (0,7%) e Porto Alegre (0,4%) registraram alta na renda. Já Salvador (-1,2%), Belo Horizonte (-0,8%), Rio de Janeiro (-0,8%) e Recife (-0,4%) apresentaram queda na mesma base comparativa.

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Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em cinco regiões analisadas: Porto Alegre (6,2%), São Paulo (4,6%), Salvador (4,5%), Rio de Janeiro (2,3%) e Recife (1,9%). Já em Belo Horizonte, houve queda de 1,8%.

Autônomos, formais e informais

Entre dezembro e janeiro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou queda de 1,9%, atingindo R$ 957,20. Frente ao primeiro mês de 2007, houve 2,8% de crescimento.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro tiveram alta de 0,7% no confronto mensal, ficando em R$ 824,20, e de 8,9% na comparação com janeiro do ano anterior.

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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos cresceram 1% na passagem entre o último mês do ano passado e o primeiro mês de 2008, atingindo R$ 1.139,20. Frente a janeiro de 2007, houve alta de 3,9%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a dezembro, somente três atividades econômicas tiveram alta na renda: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,3%); outros serviços (1,6%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,3%).

Já indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-3,5%), serviços domésticos (-2,2%), construção (-2,1%), e serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,8%) apresentaram as maiores quedas.

Considerando o confronto anual, somente o setor de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-2,2%) apresentou queda.