IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro cai 1,2% em julho

Por outro lado, no confronto com o sétimo mês de 2006, o valor teve variação positiva de 2,5% e chegou a R$ 1.108,30

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.108,30) diminuiu 1,2% no sétimo mês do ano, na comparação com junho. Por outro lado, no confronto com julho de 2006, o valor teve variação positiva de 2,5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (23), fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a junho, Rio de Janeiro e São Paulo registraram queda na renda, de 0,8% e 2,2%, respectivamente. Já Recife (1,5%) e Belo Horizonte (0,4%) tiveram alta, e Salvador e Porto Alegre apresentaram estabilidade no rendimento em julho.

Continua depois da publicidade

Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em cinco regiões analisadas: Salvador (2%), Rio de Janeiro (8,8%), Porto Alegre (4,5%), Belo Horizonte (1,8%) e Recife (2,6%). Apenas em São Paulo houve queda, de 0,6%.

Autônomos, formais e informais

Entre junho e julho, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou queda de 2,5%, atingindo R$ 928,20. Frente ao sétimo mês de 2006, houve 9,5% de crescimento.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro diminuíram 3,4% no confronto mensal, atingindo R$ 743,70, e aumentaram 4,4% na comparação com julho do ano passado.

Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos subiram 1,40% na passagem entre o sexto e o sétimo mês deste ano, atingindo R$ 1.095,20. Frente a julho de 2006, foi registrada uma pequena alta de 0,20%.

Renda por atividade econômica

No sétimo mês do ano, frente a junho, cinco atividades econômicas tiveram queda na renda: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-1,8%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-3,9%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,9%); serviços domésticos (-0,5%); e outros serviços (-0,9%).

Por outro lado, a construção (4,4%) e os serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1%) tiveram alta.

Considerando o confronto anual, todos os setores analisados pelo IBGE tiveram alta no rendimento médio, exceto a indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, que teve queda de 0,3%.