IBGE: rendimento médio do trabalhador aumenta 3,0% em 12 meses

Referência é julho de 2007; no confronto mensal, o valor permaneceu estável, atingindo R$ 1.224,40 em julho de 2008

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.224,40) apresentou estabilidade, na comparação com junho. Já no confronto com julho do ano passado, o valor aumentou 3,0%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a junho, Recife (1,9%), Belo Horizonte (2,4%) e Rio de Janeiro (0,5%) registraram alta no rendimento médio real da população ocupada. Já São Paulo (-0,4%) e Porto Alegre (-1,2%) obtiveram queda na mesma base comparativa. Salvador permaneceu estável.

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Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em quatro das regiões pesquisadas: Salvador (6,7%), Belo Horizonte (3,7%), Rio de Janeiro (4,8%) e São Paulo (2,8%). Porto Alegre (0,9%) e Recife (4,5) apresentaram queda.

Autônomos, formais e informais

Em julho, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou recuo, atingindo R$ 1.042,00 (variação de -0,4%). Frente ao sétimo mês de 2007, houve alta de 4,7%.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro aumentaram 1,1% no confronto mensal, ficando em R$ 816,10, e diminuíram 2,4% na comparação com julho do ano passado.

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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos obtiveram alta de 0,1% no sétimo mês de 2008, atingindo R$ 1.160,70. Frente a julho de 2007, houve queda de 1,1%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a junho, os profissionais de cinco atividades econômicas tiveram alta na renda: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,9%), construção (4,6%), serviços prestados a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (0,7%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social e serviços domésticos e outros serviços (1,1%) e serviços domésticos (1,0%).

Já comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,0%) e outros serviços (2,2%) apresentaram quedas.

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Considerando o confronto anual, todos os setores tiveram aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, com exceção de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira que ficou estável.