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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.216,50) apresentou estabilidade, na comparação com maio. Já no confronto com junho do ano passado, o valor aumentou 1,7%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (26), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Renda por região
Frente a maio, Recife (-3,6%), Belo Horizonte (-1,9%), São Paulo (-0,7%) e Porto Alegre (-0,9%) registraram queda no rendimento médio real da população ocupada. Já Salvador (0,9%) e Rio de Janeiro (1,7%) obtiveram alta na mesma base comparativa.
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Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em cinco das regiões pesquisadas: Porto Alegre (0,7%), Salvador (6,9%), Belo Horizonte (1,6%), Rio de Janeiro (3,4%) e São Paulo (1%). Recife foi a única a apresentar queda, de 4,9%.
Autônomos, formais e informais
Em junho, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria ficou quase estável, atingindo R$ 1.040,30 (variação de -0,30%). Frente ao sexto mês de 2007, houve alta de 2,5%.
Já os salários dos empregados do setor privado sem registro aumentaram 2,9% no confronto mensal, ficando em R$ 803,10, e diminuíram 2,2% na comparação com junho do ano passado.
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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos obtiveram queda de 1,2% no sexto mês de 2008, atingindo R$ 1.153,30. Frente a junho de 2007, houve aumento de 0,1%.
Renda por atividade econômica
No mês passado, frente a maio, os profissionais de três atividades econômicas tiveram alta na renda: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (1,6%), serviços prestadoas a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,2%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (2,1%).
Já a indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,2%), construção (-6,8%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,1%) e serviços domésticos (-0,2%) apresentaram quedas.
Considerando o confronto anual, todos os setores tiveram aumento no rendimento médio real habitualmente recebido.