IBGE: renda do trabalhador sobe 5,8% em 12 meses

Sobre novembro, o incremento chegou a 1,8%; salário médio do trabalhador brasileiro chegou a R$ 995,40. Empregados formais possuem renda maior

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro cresceu 1,8% no mês de dezembro na comparação com novembro. Passou de R$ 940,44 para R$ 995,40. No confronto com o mesmo mês de 2004 (R$ 922,77), os números tiveram uma variação positiva de 5,8%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e divulgada nesta quinta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Renda por região

Se comparado a novembro, houve recuperação na renda em Recife (0,4%), Belo Horizonte (0,4%), Porto Alegre (0,8%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (2,4%). Já Salvador manteve estabilidade na renda de seus trabalhadores.

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Em 12 meses, o salário médio da população ocupada aumentou em todas as regiões pesquisas: Salvador (10,5%), Rio de Janeiro (7,0%), São Paulo (6,6%), Recife (6,4%), Belo Horizonte (3,2%) e Porto Alegre (0,7%).

Salário dos informais recuperou-se em dezembro

Na comparação entre novembro e dezembro do ano passado, o rendimento médio dos empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada apresentou leve crescimento de 0,8%, e agora está em R$ 974,30. No confronto com o ano passado, a recuperação chegou a 0,7%.

Os empregados do setor privado sem registro em carteira tiveram um aumento de 2,4% no rendimento mensal em dezembro quando comparado a novembro. A remuneração média deste trabalhador subiu para R$ 686,80. Frente a dezembro de 2004, a elevação chegou a 13,5%.

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Quem trabalha por conta própria teve variação positiva de 3,4% no mês, e viu seu rendimento médio passar para R$ 812,50 em dezembro. Comparando a dezembro de 2004, nota-se uma considerável elevação de 11,5%.

Renda por atividade econômica

No que se refere aos grupamentos de atividade, os segmentos que apresentaram reajuste salarial frente a novembro foram Outros Serviços (7,2%), Comércio (1,9%) Indústria Extrativa (1,8%) e Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (1,6%). O rendimento real médio ficou em R$ 919,60, R$ 818,90, R$ 1.036 e R$ 1.377,10, respectivamente.

O único recuo ficou com o setor de Construção (-4,4%), cujo salário médio baixou para R$ 681,70.

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No confronto anual, o maior reajuste de salário foi novamente concedido por Outros Serviços (12,5%). Em seguida, vem a Indústria Extrativa (9,2%), Serviços Domésticos (6,5%), Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (4,6%), Comércio (3,1%) e Construção (1,1%).