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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro caiu 1,2% no mês de janeiro, na comparação com dezembro, passando de R$ 998,26 para R$ 985,90. Já no confronto com o mesmo mês de 2005 (R$ 963,47), os números tiveram uma variação positiva, de 2,3%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada nas seis principais regiões metropolitanas do País: São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e divulgada nesta quinta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Renda por região
Se comparada a dezembro, houve recuperação na renda apenas em Belo Horizonte (0,9%). Em Porto Alegre houve estabilidade. Recife (-1,8%), Salvador (-2,9%), Rio de Janeiro (-1,2%) e São Paulo (-1,7%) apresentaram queda no rendimento mensal em janeiro.
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Em 12 meses, o salário médio da população ocupada cresceu em quase todas as regiões pesquisadas, com exceção de Belo Horizonte, que manteve estabilidade. Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre apresentaram alta, de 6,9%, 8,6%, 2,5%, 2,1% e 1,4%, respectivamente.
Salário dos informais recuperou-se em dezembro
Na comparação entre dezembro e janeiro, o rendimento médio das pessoas que trabalham por conta própria foi o que mais caiu (-2,3%), chegando a R$ 796,40. No confronto com o ano passado, no entanto, a alta chega a 5,7%.
Os empregados do setor privado sem registro em carteira tiveram uma queda de 1,2% no rendimento mensal em janeiro, quando comparado a dezembro. A remuneração média deste trabalhador caiu para R$ 680,30. Frente a janeiro de 2005, a elevação chega a 4,3%.
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Já quem trabalha no setor privado com carteira assinada não sentiu tanto a variação mensal, que foi de -0,2%. O rendimento médio desta classe passou para R$ 975,40 em janeiro. Comparando ao mesmo período do ano passado, nota-se estabilidade.
Renda por atividade econômica
No que se refere aos grupamentos de atividade, os segmentos que apresentaram reajuste salarial frente a novembro foram Indústria Extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,7%) e Serviços Domésticos (0,9%). O segmento da Construção foi o único a apresentar estabilidade.
Já o rendimento dos empregados do Comércio, Reparação de Veículos e Varejo de Combustíveis caiu 1,4%. Os serviços prestados às empresas, os aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação apresentaram redução de 3,1% da renda mensal de seus trabalhadores. Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-0,8%) e outros serviços (-4,8%) seguiram a mesma tendência.
No confronto anual, o maior reajuste de salário foi concedido pela Indústria Extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (9,8%). Em seguida, vêm os Serviços Domésticos (6,4%), Educação, Saúde, Serviços Sociais, Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (3,4%) e Outros Serviços (2,1%).