IBGE: mulheres já são responsáveis por 24,9% dos lares brasileiros

Número de domicílios brasileiros chefiados por mulheres avançou 6,8 pontos percentuais entre os anos de 1991 e 2000

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O número de domicílios brasileiros chefiados por mulheres avançou 6,8 pontos percentuais entre os anos de 1991 e 2000, passando de 18,1% do total para 24,9%, considerando todas as regiões do País.

As informações, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta segunda-feira (22), fazem parte do Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG).

Bahia lidera o ranking

Em 1991, os maiores percentuais de lares chefiados por mulheres estavam concentrados em Francisco Dumont (MG, 48,3%), Divina Pastora (SE, 45,1%) e Arraial (PI, 38,7%).

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Em 2000, os maiores índices foram encontrados nos municípios de Teodoro Sampaio (BA, 42,7%); Salinas da Margarida (BA, 41,0%); Tanquinho (BA, 38,2%) e Porto Alegre (RS, 38,1%).

Os menores percentuais encontrados em 1991 estavam em Nova Bandeirantes (MT, 4,3%); Sul Brasil (SC, 3,9%); Parecis (RO, 3,7%) e Mirim Doce (SC, 3,5%). No ano 2000, os índices mais baixos de casas chefiadas por mulheres estavam em Cláudia e Brasnorte (ambos localizados no MT e com 1,8%) e em União Paulista (SP, 1,7%).

Considerando a cor das mulheres, houve aumento de 1,5 ponto percentual na quantidade de brancas que chefiam domicílios (de 53,6% para 55,1%). Entre as pretas ou pardas, houve redução de quase 2 pontos percentuais da participação, de 45,5% para 43,4%.

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Melhores condições de saneamento

Segundo dados do IBGE, os lares chefiados por mulheres tinham indicadores de acesso à água tratada (por rede geral) melhores do que aqueles chefiados por homens.

Em 1991, a proporção de casas chefiadas por mulheres que tinham água canalizada era de 72,1%, contra 63,3% das chefiadas por homens. Em 2000, essas proporções atingiram 85,9% e 75,3%, respectivamente.

Considerando o serviço de esgotamento sanitário, no ano 2000, o percentual de domicílios chefiados por mulheres que tinham esgotamento sanitário chegava a quase 30%, contra 22,5% dos chefiados por homens.

Em relação à coleta de lixo, também se observa uma melhor situação nos lares chefiados por mulheres: em 2000, 82% destes domicílios contavam com o serviço de coleta direta de lixo, enquanto entre os homens, essa proporção era de 72%.