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SÃO PAULO – No ano de 2004, a parcela da população brasileira que mais aumentou sua participação no mercado de trabalho, em relação ao ano anterior, foi a dos jovens de 18 a 24 anos de idade.
A variação geral foi de 1,2 ponto percentual. Os destaques ficaram com Sergipe (8,6 pontos percentuais), que apresentou a maior variação encontrada, e com o Centro-Oeste (2,4 pontos percentuais).
Em relação à taxa de atividade dos jovens, a “Síntese dos Indicadores Sociais 2005” do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o maior nível atingido foi o da região Sul (79,8%), com destaque para Santa Catarina (82,3%).
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Diferenças entre sexo e faixa etária
Na população de 10 a 14 anos, a taxa de atividade dos meninos (14,7%) era praticamente o dobro da das meninas (7,4%), enquanto que no grupo etário de 15 a 17 anos os percentuais ficaram mais equilibrados, com 48,5% para os rapazes e 31,9% para as moças.
Na faixa etária de 10 a 15 anos, 14,2% eram economicamente ativos, percentual que saltava para 46,0% entre aqueles com 16 e 17 anos, dos quais 34,1% já trabalhava formalmente.
A maioria (55,97%) dos trabalhadores entre 5 e 17 anos exercia uma atividade não-agrícola, com exceção do Nordeste, onde 59,3% crianças, adolescentes e jovens estavam inseridos na agricultura.
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Dos jovens trabalhadores de 16 a 24 anos, 37,7% recebiam até um salário mínimo por mês. Nos estados do Nordeste, esse percentual superava 50%, enquanto que nos mercados mais formalizados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, apenas 20% recebiam rendimento tão baixo.
Outro agravante em relação ao Nordeste do país é o fato de 68,96% das 5,3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que trabalhavam em 2004 viverem na região. Somente na Bahia, 557,8 mil crianças trabalhavam.