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SÃO PAULO – A folha de pagamento da indústria brasileira, depois de retração verificada em abril, voltou a apresentar expansão em maio, com alta de 2,0% sobre o mês anterior, conforme revela o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em sua pesquisa mensal divulgada nesta sexta-feira (15).
Ainda de acordo com o estudo, todas as demais comparações do indicador de folha de pagamento real demonstram saldos positivos. Em relação ao mesmo período de 2004, houve aumento de 6,3%; já no acumulado do ano a expansão chega a 4,4%; e na somatória dos últimos 12 meses o índice aponta avanço de 7,4%.
Embora a sondagem indique variação negativa na folha de pagamento sobre o mês anterior, vale ressaltar que o patamar verificado em abril é o mais alto para o período já apurado pela série histórica da pesquisa, iniciada em 2001.
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Análise por setor e região
Considerando os valores pagos pela indústria em maio de 2004 e em maio de 2005, o IBGE constata evolução em 13 das 18 atividades analisadas, com destaques para alimentos e bebidas (13,1%), indústria extrativa (48,1%) e meios de transporte (11,7%). Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de papel e gráfica (-10,3%) e calçados e artigos de couro (-9,3%).
Em termos regionais, as altas mais significativas nas folhas de pagamentos da indústria, levando em conta a base comparativa anual, ocorreram em São Paulo (6,3%) e no Rio de Janeiro (32,7%). Ao todo, nove estados registraram desempenhos positivos no mês, entre os 14 locais pesquisados.
Já o indicador acumulado de 2005 revela que o maior aumento aconteceu em Minas Gerais (10,5%), que foi seguida pelo Rio de Janeiro (9,7%) e pelo Espírito Santo (6,6%). Nesta análise, apenas o Pernambuco protagoniza retração (-1,9%) diante do ano anterior.