IBGE: empresas pagaram R$ 279,6 bilhões da massa salarial em 2005

De acordo com o CEMPRE, salário médio mensal caiu 5,7%, ficando em R$ 975,52. Administração pública sofreu a menor redução

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As empresas pagaram R$ 279,6 bilhões da massa salarial total (R$ 444,3 bilhões), em 2005. Por sua vez, o salário médio mensal caiu 5,7%, ficando em R$ 975,52. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (19).

Já a administração pública sofreu a menor redução (-1,2%), com R$ 1.313,06, enquanto as entidades sem fins lucrativos apresentaram salário médio mensal de R$ 1.025,57 (-1,5%). As empresas, órgãos da administração pública e entidades sem fins lucrativos ocuparam 39,6 milhões de pessoas, 5,3% a mais do que no ano anterior (37,6 milhões).

Deste total, 81,4% eram assalariadas, e 18,6% estavam na condição de sócias ou proprietárias do empreendimento, um crescimento de, respectivamente, 6,2% e 1,8% frente a 2004. As empresas concentraram 73,4% do pessoal ocupado total, enquanto a administração pública ocupou 9,6%, e as entidades sem fins lucrativos, 7%.

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Desembolso

De acordo com o CEMPRE, 5,7 milhões de empresas e outras organizações desembolsaram R$ 444,3 bilhões em salários e remunerações em 2005, R$ 82,5 bilhões a mais do que em 2000.

A quantia equivale a um salário médio mensal de R$ 1.060,48, com crescimento real de 1,5 ponto percentual frente à média de 2004 (R$ 1.044,95). Porém, calculado em salários mínimos médios, o mesmo salário caiu de 5,0 salários mínimos, em 2000, para 3,7 em 2005.

Pessoal Ocupado

O maior aumento de pessoal ocupado total entre 2004 e 2005 também foi registrado nas empresas (5,5%), seguidas de perto pelos órgãos da administração pública (5,1%) e entidades sem fins lucrativos (4,9%).

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As empresas pagaram o equivalente a R$ 279,6 bilhões do total da massa salarial, sendo 15,5% deste valor gasto naquelas com até 19 pessoas ocupadas. As com mais de 100 pessoas ocupadas representaram 0,5% do total do segmento e dispenderam 68,3% deste valor, enquanto as situadas na faixa intermediária (20 a 99 pessoas) responderam por 16,2% do total de salários pagos.

As com até 100 pessoas ocupadas abrigaram 49,2% dos assalariados e receberam um terço do total da massa salarial. Já a outra metade (50,8%), correspondente a empresas com mais de 100 empregados, apropriou-se dos dois terços restantes.

Atividades

Do total das seções da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), quatro concentraram 71,9% do pessoal ocupado total em 2005: Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos (23,3%); Indústrias da transformação (18,4%), Administração pública, defesa e seguridade pessoal (18,4%); e Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (11,9%).

Juntas, estas atividades responderam por 60,5% do pessoal assalariado formal e por 60,4% dos salários e outras remunerações. No Comércio, todas as atividades investigadas revelaram índices de concentração de pessoal ocupado, para as doze maiores empresas, abaixo de 40%.