IBGE constata forte queda do salário real dos ocupados em 12 meses até janeiro

De acordo com IBGE, rendimento médio dos empregados foi de R$ 850,8 em janeiro, equivalente a 3,5 salários mínimos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio real para as pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas analisadas cresceu em janeiro, comparando-se a dezembro de 2003.

Isto porque o rendimento médio do trabalhador situou-se em R$ 850,80, o equivalente a 3,5 salários mínimos. No entanto, comparando-se a janeiro de 2003, houve forte queda do rendimento médio.

Rendimento médio subiu 1,9% frente a dezembro

Em relação a dezembro do ano passado, o rendimento médio real subiu 1,9% em janeiro, mas apresentou uma queda de 6,2% em relação a janeiro de 2003. Assim, de dezembro de 2003 para janeiro, o rendimento cresceu em quatro das seis regiões: Recife (2,9%), Belo Horizonte (2,7%), São Paulo (3,2%) e Porto Alegre (3,6%).

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Já Salvador e Rio de Janeiro apresentaram uma queda do seu rendimento médio, de 2,3% e 1,4%, respectivamente. No entanto, houve crescimento no rendimento médio dos trabalhadores em todas as formas de inserção, segundo as categorias de posição na ocupação.

Nesse sentido, os empregados com carteira de trabalho assinado no setor privado apresentaram crescimento do rendimento da ordem de 2,0% frente a dezembro. Já os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado apresentaram crescimento de 3,0%, e os trabalhadores por conta própria tiveram aumento do rendimento de 4,9%.

Na comparação anual, rendimento caiu forte

No entanto, comparando-se janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, o rendimento caiu bastante em cinco regiões metropolitanas, sobressaindo-se Salvador (-11,0%) e São Paulo (-9,7%).

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Já em relação às categorias de posição na ocupação, houve queda no rendimento dos trabalhadores por conta própria (-8,0%), e empregados sem carteira assinada (-2,1%). Para os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, houve alta de 0,4%.