IBGE constata estabilidade no rendimento médio do trabalhador em fevereiro

Na comparação anual o rendimento caiu drasticamente, exceto Porto Alegre que sofreu movimento inverso

Equipe InfoMoney

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São Paulo – De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nessa quinta-feira, dia 25 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio real para as pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas analisadas ficou estável em fevereiro na comparação com o mês de janeiro.

Alta de 0,5% em relação a janeiro

O rendimento médio do trabalhador situou-se em R$ 857,70 mês passado, o equivalente a 3,5 salários mínimos (R$ 240 pelo mínimo em vigor). Nesse sentido, a estabilidade se manteve, mesmo com o leve crescimento de 0,5% em relação a janeiro de 2004, mês no qual o valor foi de R$ 850,80. Já em relação a fevereiro de 2003, houve movimento inverso, com variação negativa de 5,7%.

Vale destacar que o rendimento, na passagem de janeiro para fevereiro, cresceu em três das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE: Salvador (0,8%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (1,9%). Já Recife teve queda de 4,2%; Belo Horizonte, de 1,2%; e Porto Alegre, 4,2%.

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Nas categorias de posição na ocupação houve aumento de 1,2% no rendimento de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, enquanto os empregados sem carteira assinada do mesmo setor e os trabalhadores por conta própria tiveram quedas de 0,2% e 1,7%, respectivamente.

Queda significativa em um ano

Comparando fevereiro desse ano com o mesmo mês do ano passado, o rendimento caiu acentuadamente em cinco regiões metropolitanas, com destaque para Recife (-12,5%) e Rio de Janeiro (-6,8%). No entanto, Porto Alegre, que esse mês teve queda de 4,2% no rendimento médio mensal, sofreu o movimento inverso e cresceu 0,8% perante fevereiro do ano passado.

Ainda de acordo com a análise anual, entre fevereiro de 2004 e 2003, houve queda no rendimento dos trabalhadores por conta própria (-4,9%) e empregados sem carteira assinada (-4,8%) no setor privado. Para os empregados com carteira de trabalho assinada, verificou-se alta de 0,3%.