HSBC reduz escritórios em 20% e corta viagem executiva à metade

Banco já se comprometeu com redução de 40% no espaço no longo prazo e espera chegar ao meio caminho dessa meta neste ano

Bloomberg

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(Bloomberg) — O HSBC Holdings espera reduzir seus escritórios em 20% este ano, e está orçando metade de seus custos anteriores com viagens de negócios, uma vez que a adoção de trabalho flexível estimula mudanças nas práticas de longa data.

O banco, que já se comprometeu com uma redução de 40% no espaço de escritórios no longo prazo, espera chegar ao meio caminho dessa meta neste ano, disse o diretor financeiro Ewen Stevenson em uma entrevista à TV Bloomberg terça-feira.

“Queremos muito migrar para um ambiente de trabalho híbrido”, disse.

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O ritmo do HSBC destaca a rapidez com que a pandemia redesenhou o mercado de escritórios, à medida que as empresas debatem o tipo e tamanho do espaço necessário para seus funcionários que passaram a atuar remotamente. Espaços vagos dispararam em centros financeiros, como Londres, e até mesmo o CEO Noel Quinn e sua equipe sênior no HSBC estão trabalhando para ajudar a reduzir a presença do banco em sua sede em Canary Wharf.

“As empresas nos disseram que continuam comprometidas em manter um ponto no centro de Londres, mas a forma como operam mudará inevitavelmente para refletir as tendências pós-pandêmicas, como o trabalho híbrido e flexível,” disse Catherine McGuinness, presidente do comitê de política e recursos da City of London Corporation, em um comunicado na terça-feira.

Menos viagens

Além de reduzir o trajeto até o escritório, Stevenson espera que os banqueiros reduzam suas viagens de negócios, substituindo algumas por videoconferências.

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“Vamos viajar muito menos”, disse Stevenson. “Basicamente, vamos reduzir cerca de metade dos custos de viagens daqui para frente, usando muito mais tecnologia de vídeo e fazendo com que as viagens necessárias sejam mais longas.”

Com o HSBC implementando uma mudança estratégica para a Ásia, as alterações na estrutura imobiliária são mais prováveis em Londres do que em Hong Kong, disse Quinn em uma ligação com repórteres na terça-feira. Mas ele também se esforçou para reafirmar o compromisso da instituição com o Reino Unido.

Londres continua sendo um bom lugar para a sede da empresa, e ela não tem planos de revisar seu domicílio, de acordo com Quinn.

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