Homens x mulheres: “combate” às diferenças continua nas empresas

Estudo mostra correlação entre valorização profissional feminina e resultados operacionais obtidos pelas companhias

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Mulheres são mais sensíveis, homens mais práticos. Trabalhadoras se desdobram para atender jornada dupla, ou mesmo tripla, de trabalho e ganham menos. Verdade ou não, estes e outros aspectos são comentados a todo instante, sobretudo no meio corporativo.

Não há como negar que as diferenças, positivas em alguns casos, existem. No entanto, alguns pontos têm sido abordados, e porque não combatidos, por algumas empresas, na intenção de igualar condições e de aproveitar a força feminina, ainda em desvantagem no mercado de trabalho.

Executivas em ação

Estudo realizado pela organização Catalyst, nos Estados Unidos, constatou forte correlação entre o número de executivas e o desempenho das empresas do ranking “Fortune 500”, durante cinco anos.

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Ou seja: o estudo sugere que as mulheres em posição gerencial proporcionaram melhores resultados às empresas. Atentas à constatação, muitas companhias têm adotado medidas de valorização deste público feminino, como fator competitivo no ambiente de trabalho.

Exemplo prático

Seguindo tendência iniciada primeiramente para a América Latina, em 2003, a unidade brasileira da Bristol-Myers Squibb (B-MS) criou, no ano passado, um departamento especialmente para atrair, desenvolver e reter mulheres de talento na empresa.

A companhia aponta os primeiros resultados: as mulheres na B-MS da América Latina respondem por 40% do quadro dos funcionários. No Brasil, a diferença ainda é um pouco maior: as trabalhadoras ocupam 35% dos postos de trabalho da empresa.

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No entanto, há equilíbrio no número de homens e mulheres que ocupam cargos de diretoria da B-MS. Nas áreas técnicas, a força feminina representa 65% do total de funcionários.