Home office desafia selecionadores na hora da contratação e do treinamento

Nem todos têm o perfil para trabalhar em casa, pois modelo exige boa dose de organização, disciplina e motivação

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Paula Popovic acorda todos os dias às 8h40, toma café da manhã, e, às 9h, já está no trabalho. Formada em marketing, há um ano ela administra a área de seleção, recrutamento e recursos humanos da Virtual Call.

A rapidez para chegar ao trabalho somente é possível porque Paula trabalha em casa. “Com a qualidade de vida que eu tenho hoje, não conseguiria voltar a trabalhar em um escritório”, comenta.

O modelo de trabalho protagonizado por ela – emprego fixo, registro em carteira e treinamentos constantes – é motivo de inveja para muitos profissionais, especialmente para pessoas com necessidades especiais e mulheres com filhos pequenos, que gostariam de ter mais tempo para se dedicar à família.

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Gestão de pessoas que trabalham em casa

“Mas, para a tendência ganhar força, os empresários precisam quebrar os tabus e apostar mais no conceito de home office, como já acontece nos Estados Unidos”, opina a especialista em gestão de talentos, Angela Mota Sardelli, uma das sócias do CLIV Solution Group.

Além disso, não é qualquer pessoa que tem o perfil necessário para trabalhar em casa, pois o modelo de trabalho exige boa dose de organização, disciplina e motivação pessoal. Trata-se, portanto, de um desafio e tanto para as empresas na hora de selecionar o profissional.

“Hoje, um operador de telemarketing pode perfeitamente trabalhar em casa, porém o perfil deste profissional é totalmente diferente daquele recrutado para trabalhar dentro das empresas. A seleção será o diferencial para uma operação dar certo ou não, uma vez que os colaboradores são monitorados à distância”.

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Ela finaliza sublinhando o fato de que o modelo, apesar de atraente, exige maior maturidade, capacitação e investimentos, por parte da empresa, na atração e no desenvolvimento desses profissionais.