Há um farmacêutico para cada dois mil brasileiros

Das 76 mil farmácias e drogarias, 26,6 mil funcionam sem a presença parcial de um farmacêutico técnico responsável

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – No dia em que é comemorada a profissão de farmacêutico no Brasil, um censo divulgado pelo ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade) revelou que há, em média, apenas um profissional para cada 2 mil brasileiros.

Por estados brasileiros, o Espírito Santo obteve a maior média de distribuição de farmacêuticos por habitantes, com 2,98 profissionais para 2.000 pessoas. Em seguida, aparecem o Paraná (2,74) e Santa Catarina (2,73). Piauí e Acre estão nas últimas posições dos nos 26 estados e Distrito Federal, ambos não completando um profissional por 2.000 habitantes.

Além disso, se engana quem acredita que há mais farmacêuticos acessíveis à população do que médicos. De acordo com a “Pesquisa Demográfica Médica no Brasil”, realizada pelo CFM, são cerca de dois médicos para 2.000 habitantes – o dobro do número de farmacêuticos no País.

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Em todo o País, há 176.963 farmacêuticos registrados nos conselhos regionais de farmácia. O estado de São Paulo e Minas Gerais lideram entre aqueles com maior número de profissionais, com 50.975 e 20.796, respectivamente. Na outra ponta, Amapá e Acre têm as equipes mais reduzidos, com 335 e 261.

Faltam profissionais nas farmácias
Outro dado preocupante revelado pelo censo é a ausência do profissional nas farmácias no País. Das 76 mil farmácias e drogarias registradas em conselhos regionais, aproximadamente 26,6 mil funcionam sem a presença parcial de um farmacêutico técnico responsável. Destas, 4.852 funcionam com a ausência integral de um profissional da área.

Entre os estados com a presença parcial de um técnico responsável estão Minas Gerais (5.470 estabelecimentos), Bahia (3.847) e Pará (2.677). Já entre os estados com ausência integral de um farmacêutico estão o Piauí (948 farmácias), Maranhão (849) e Pará (842).