Guerra por talentos volta ao mercado de trabalho e exige mais da área de RH

A retenção dos talentos será um dos maiores desafios para o RH nas empresas, de acordo com presidente da ABRH-Nacional

Flávia Furlan Nunes

Publicidade

SÃO PAULO – A retomada do crescimento econômico, após a crise mundial, trouxe à tona a “guerra por talentos” no mercado de trabalho brasileiro, marcado pela presença de apenas 16% da população economicamente ativa com alguma qualificação, segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

“A guera por talentos é uma realidade e tem sido marcada por competição por profissionais, ‘dança das cadeiras’ dos executivos e debates relacionados à ética nesse processo”, afirmou a presidente da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Leyla Nascimento.

De acordo com Leyla, por este motivo, a retenção de talentos será um dos maiores desafios das áreas de Recursos Humanos nas empresas, que devem ter em mente que a escolha dos profissionais por uma empresa pode ser feita por salário e reputação, mas que grande parte dos desligamentos é motivada por questões de relacionamento.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Culturas
De acordo com o diretor da Laerte e Cordeiro Consultores em Recursos Humanos, Laerte Cordeiro, a contratação de profissionais deve levar em conta também a cultura da organização e a do candidato, inclusive quando se fala de executivos.

“Há em cada empresa uma cultura organizacional, que traduz um conteúdo de verdades, valores, éticas e experiências e define os padrões de conduta estabelecidos e cobrados pela organização aos seus membros”, destacou.

Porém, de acordo com ele, os executivos também têm sua “cultura pessoal”, a sua personalidade, o seu estilo gerencial, os seus anseios e as suas expectativas. O melhor arranjo, então, seria aliar ambas as culturas.

Continua depois da publicidade

“Não seria uma demasia afirmar que onde essa compatibilidade potencial não existe não adianta muito avaliar o candidato pelos padrões tradicionais de seleção”, ponderou Laerte, para quem conhecimentos, experiência, tempo de serviço e demais requisitos podem ser relevantes, mas nunca resolverão a questão da cultura.