Grande parte dos executivos está insatisfeita com seu cargo atual, diz estudo

Falta de motivação, ausência de confiança no líder e desejo de alcançar outro cargo estão entre os motivos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Falta de motivação para o trabalho, falta de confiança no líder e desejo de alcançar um cargo mais alto são os principais motivos que acarretam a insatisfação profissional. Uma pesquisa realizada pelo Korn/Ferry Institute constatou que grande parte (47%) dos executivos entrevistados está pouco ou muito insatisfeita com sua atual posição na empresa.

No Brasil, entre os executivos com trabalho fixo, 42% afirmaram que também não estão satisfeitos. O estudo foi realizado entre os meses de maio e junho deste ano com executivos de mais de 70 países.

Na opinião do presidente do Korn/Ferry International na América do Sul, Sérgio Averbach, é fundamental que as organizações conheçam os fatores que podem motivar os seus funcionários.

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“Manter os níveis de comprometimento dos colaboradores em alta é um dos desafios mais significativos para as organizações atualmente. Diante de um cenário de recessão global, a máxima é fazer mais por menos, com elevadíssimos níveis de estresse. Por isso, é fundamental entender o que realmente impulsiona e motiva seus executivos, saber identificar os potenciais e promover atividades motivacionais que façam diferença no desempenho e desenvolvimento da carreira deles”.

Papel do líder

A pesquisa ainda mostrou que 31% dos executivos de todo o mundo não confiam em seus líderes diretos. Por outro lado, a maioria (67%) dos executivos brasileiros declarou que acredita nos seus gestores diretos.

Quando questionados se o atual CEO (diretor-executivo) da empresa é a pessoa ideal para ocupar o cargo, grande parte (31%) dos executivos brasileiros disse que não.

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Apesar disso, 70% dos executivos brasileiros respeitam totalmente as decisões dos seus respectivos CEOs.

Ascensão

Mesmo insatisfeitos e desmotivados, 57% dos executivos brasileiros entrevistados disseram que esperam se tornar um CEO. Outros 19% relataram que talvez.

Já 10% disseram que estão exercendo essa função atualmente e 14% indicaram que não pretendem assumir o cargo.