Graduação no exterior: o que pesar antes de tomar a decisão?

Dentre as vantagens, estão a experiência e a fluência em uma língua estrangeira; por outro lado, custos merecem atenção

Publicidade

SÃO PAULO – Dentre as vantagens de se fazer um curso de graduação no exterior, estão a experiência internacional, a aquisição de fluência em uma ou mais línguas estrangeiras, a possibilidade de ter um curso de qualidade no currículo, além do fato do mercado receber melhor o profissional que teve oportunidade de estudar em outro país.

Por outro lado, segundo alerta da presidente da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), empresa especializada em educação internacional, Maura Leão, antes de optar por um curso de graduação no exterior, é preciso se informar sobre o processo de validação do diploma no Brasil e pensar nos custos envolvidos para se manter lá fora.

“As pessoas precisam obter o máximo de informações antes de tomar esta decisão. Afinal, os custos envolvidos são altos e nem sempre, dependendo do país, é possível trabalhar para se manter possuindo um visto de estudante”, diz.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Ainda de acordo com Maura, a maioria das universidades procuradas por brasileiros em outros países é paga, sendo que, normalmente, é preciso pagar o semestre ou o valor anual do curso de uma só vez. Contudo, diz ela, boa parte das instituições possui programas de bolsas, especialmente para quem tem alguma habilidade em esportes.

O que é exigido?
Embora haja variações conforme o país ou a universidade escolhidos, no geral, para ser admitido em uma graduação no exterior, o candidato deve realizar uma prova de conhecimentos gerais, que irá verificar os conhecimentos adquiridos durante o Ensino Médio.

Além disso, na maioria dos casos, são exigidos exames de proficiência na língua do país no qual se pretende estudar e comprovação do término do Ensino Médio.

Continua depois da publicidade

Números
Entre os anos de 2008 e 2009, o número de brasileiros que decidiram fazer um curso de graduação nos Estados Unidos, por exemplo, cresceu 15,7%, o que fez o Brasil pular do 17º para o 13º lugar no ranking de países que mais mandam universitários ao país.

Na Austrália, outro destino bastante procurado por brasileiros, também houve um aumento significativo, 20% em um ano.

A França seguiu pelo mesmo caminho e nos últimos seis anos registrou alta de 78% no número de brasileiros que vão cursar uma universidade no país, segundo dados divulgados pela Belta.

Quem tiver interesse em saber mais sobre oportunidades de cursos de graduação no exterior pode visitar a Expo Belta 2010, que acontecerá em São Paulo nos dias 20 e 21 de março, no Centro de Convenções Frei Caneca.