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SÃO PAULO – Devido à falta de concordância do governo quanto ao novo valor do salário mínimo, o anúncio do pacote econômico, que promete destravar o crescimento econômico brasileiro, foi adiado para o próximo ano.
Em pronunciamento à imprensa, André Singer, porta-voz oficial da Presidência da República, disse que “o presidente ficou muito satisfeito com o resultado do trabalho, no entanto, entendeu que são necessários alguns detalhamentos e torno dos projetos que vão ser anunciados ao país”.
Os detalhamentos aos quais Singer se refere são alguns cortes em tributos, que farão parte do pacote econômico, visto que o governo ainda não definiu de onde virão os recursos que cobrirão o novo aumento do salário mínimo.
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Questão do salário mínimo
Na última quarta-feira, o presidente Lula autorizou Luiz Marinho, Ministro do Trabalho, a anunciar oficialmente que mínimo em 2007 seria de R$ 380, valor acertado com centrais sindicais.
Contudo, as contas do pacote de destravamento da economia baseavam-se em um mínimo de R$ 375, e os R$ 5 extras anunciados por Marinho trariam custos extras de R$ 1 bilhão em 2007.
Para cobrir este R$ 1 bilhão, a equipe econômica do governo Lula propõe diminuir em R$ 600 milhões o montante dos cortes em tributos, principalmente de insumos de construção civil, que devem ser anunciados no novo pacote de destravamento da economia. A proposta desagrada o Ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
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Festas ofuscam pacote e reajuste de parlamentares
A imprensa notifica que o presidente Lula, que pretendia anunciar o pacote nesta quinta-feira, foi aconselhado por membros de seu governo a fazê-lo no próximo ano, visto que as festas de final de ano ofuscariam a divulgação.
Outra importante decisão foi adiada para 2007. Devido a forte pressão popular contra o reajuste de 91% nos salários de senadores e deputados federais, o congresso nacional adiou para o próximo ano as negociações quanto ao reajuste dos parlamentares.