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SÃO PAULO – O ciúme não está restrito às relações amorosas. O sentimento que pode arruinar um relacionamento também é comum no ambiente de trabalho. A situação é pior ainda, quando o ciumento da vez é o gestor.
O ciúme do líder pode ser expressado de diversas maneiras: com os seus colaboradores em relação a outro gestor, com o seu trabalho e até mesmo quando ele não quer que o funcionário seja promovido, por ter de deixar a equipe.
Para o sócio-diretor e fundador da consultoria de gestão Muttare, Tatsumi Roberto Ebina, o ciúme é recorrente no universo corporativo, assim como a inveja. “Este sentimento é naturalmente noçivo. Ele gera problemas sérios no trabalho, todo mundo sai perdendo, porque ele causa um clima ruim”.
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Imaturidade
Ebina afirma que gestores ciumentos são imaturos e não conseguem compreender as relações. “O ciumento deve olhar para ele e descobrir o que está levando a esta circunstância. Ele vai ver que ele está agindo de maneira imatura. É uma incompetência emocional”.
Já a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Rosanne Martins, acrescenta que os líderes ciumentos são centralizadores e querem que tanto o seu trabalho como seus colaboradores dependam deles.
“Eles acham que tudo têm que passar por eles. Ficam incomodados quando um outro gestor quer falar com a sua equipe. Mas isso demonstra insegurança”, diz.
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A especialista explica ainda que são pessoas que deixam a emoção ultrapassar a razão, o que é completamente perigoso no ambiente de trabalho. “No trabalho, as pessoas têm de ser racionais. É importante saber separar as coisas”.
Ela afirma que não saber separar os sentimentos é comum quando as pessoas que trabalham juntas são amigas, o que ocorre também entre os gestores, como seus pares e colaboradores. “Relação profissional é uma e a de amizade é outra. Não pode misturar”, finaliza.