Gestor: plano de carreira deve ser claro, mas você sabe como esclarecê-lo?

Plano deve ser divulgado por escrito logo no ato do processo seletivo, recomenda gerente do Grupo Soma

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Para que um plano de carreira empresarial seja bem-sucedido e cumpra sua função, que é a retenção de talentos, ele precisa ter uma política muito clara e definida. Além disso, deve ser divulgado a todos da empresa, sem exceção.

“A empresa deve esclarecer a todos os colaboradores o que é um plano de carreiras, seus objetivos e quais competências técnicas e comportamentais são necessárias para que o funcionário chegue a algum cargo. A política de ascensão precisa ser muito bem definida”, explica o gerente de projetos do Grupo Soma, Celso Eduardo da Silva.

O ideal é que o plano de carreira seja divulgado por escrito logo no ato do processo seletivo. Caso contrário, poucos irão correr atrás do desenvolvimento profissional.

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Política de ascensão

A escalada de promoções dentro de uma organização pode se dar por mérito, o que é analisado nas avaliações de desempenho. O tempo de casa também pode ser levado em conta, embora não seja muito recomendado por gestores. “A experiência que o funcionário ganha na empresa também é valiosa”, defende Silva.

“Mais importante, no entanto, é saber se o profissional está direcionando a carreira de forma a merecer postos mais altos”, garante.

Empresa não é obrigada a promover

O gerente de projetos lembra que a empresa não é obrigada a promover um funcionário apenas porque ele adquiriu as competências necessárias, tornando-se apto a exercer as funções de um cargo mais alto.

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“A empresa precisa deixar claro, antecipadamente, que os colaboradores somente serão promovidos se houver vaga disponível. No caso de pequenas empresas, portanto, a ascensão é um pouco mais difícil”, enfatiza, ao exemplificar: “gerente de recursos humanos só tem um”.

Nos casos em que o colaborador se desenvolve, mas não é promovido, segundo ele, o risco é da empresa de perdê-lo. “Esse profissional tem a opção de sair da empresa e procurar no mercado uma colocação melhor”, adverte Silva.

Promessa vazia compromete empresa

Que o plano de carreiras é essencial para motivar o profissional todos já sabem. “A pessoa precisa se sentir motivada, não somente em termos de salário, mas também quanto ao crescimento que fará diferença em sua carreira”, sublinha.

Entretanto, muitas empresas se limitam a vender promessas vazias e ilusões. O risco para elas é alto. “Ao vender uma promessa vazia, a empresa pode perder um profissional talentoso. Além disso, toda e qualquer ação de recursos humanos não terá credibilidade”.