Geração de empregos cai 83,9% e atinge o pior mês de junho desde 1998

A geração de empregos no governo Dilma Rousseff, com os dados de junho, atingiu 5.106.855 de contratações formais

Estadão Conteúdo

Pessoa desocupada

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O saldo líquido de empregos formais gerados em junho foi de 25.363 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 1.639.407 admissões e de 1.614.044 demissões. O resultado é o pior para o mês desde 1998, quando junho registrou a criação de 18.007 postos de trabalho.

A geração de empregos no governo Dilma Rousseff, com os dados de junho, atingiu 5.106.855 de contratações formais. O resultado de junho ficou abaixo do piso do intervalo apontado pelo levantamento do AE Projeções realizado com 15 instituições do mercado financeiro, que variou de 40 mil a 110 mil vagas criadas em junho. A mediana esperada era de 82 mil novos postos.

A geração de empregos em junho foi 83,9% menor ante o mesmo mês no ano passado, quando ficou em 158.069 pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, a queda foi de 79,5% na comparação com junho de 2013, quando o total de postos de trabalho criados foi de 123.836.

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No acumulado do ano até junho, a criação líquida de empregos formais foi de 588.671 vagas. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.