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SÃO PAULO – Quando o assunto é a fusão de empresas, um dos maiores problemas enfrentados pelos profissionais envolvidos é a dificuldade de adaptação à nova cultura desta nova corporação. Assim, o portal InfoMoney foi ouvir especialistas para ajudar quem está passando por esta situação.
De acordo com a diretora executiva da Quality Training, Marisa Ayub, primeiramente, é importante entender quais aspectos estão envolvidos no que é chamado de cultura de empresa. “A cultura de uma empresa nada mais é do que a maneira como a companhia trabalha, como ela conduz as etapas do trabalho, seus valores e sua missão”, explica.
Dessa forma, esclarece, a adaptação torna-se mais fácil quando o profissional busca informações sobre a empresa e os gestores que estão chegando, já que isso o ajuda a se manter estável durante o processo de transição, não apresentando, por exemplo, declínio no ritmo de trabalho.
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“É muito importante buscar informações e interagir com os profissionais e líderes que estão chegando, assim fica mais fácil entender o que está sendo esperado”, explica.
Flexibilidade
O diretor de projetos e outplacement da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vladimir Araújo, concorda e ressalta que neste processo é muito importante que o profissional esteja disponível.
“A adaptação a uma nova cultura ocorrerá mais facilmente se a pessoa estiver disponível, flexível. Além disso, quanto mais envolvimento com a empresa o profissional demonstrar, maiores serão as chances dele permanecer na companhia, concluído o período de transição”, conclui Araújo.
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Ainda neste sentido, o diretor de projetos e outplacement da Ricardo Xavier avalia que um período de aproximadamente seis meses, geralmente, é o suficiente para que a empresa conclua o processo de transição e para que os profissionais avaliem se conseguiram se adaptar à nova cultura ou se é melhor se lançar ao mercado.
Para ele, caso a pessoa conclua que não se adaptou, é importante verificar se o profissional se esforçou para isso.
Liderança
Apesar de estar sujeito a todas as inseguranças geradas pelo processo de transição para a implantação de uma nova cultura, o líder, dizem os especialistas, nunca deve demonstrar medo ou insegurança para seus liderados.
“Ele tem que ser um disseminador da nova cultura e não deixar transparecer suas dúvidas e medos para a equipe”, ressalta Araújo.
Marisa concorda e completa que ao líder cabe o papel de elo entre o responsável pelo processo de adaptação e a equipe, devendo ele ser sempre claro, direto, transparente, procurando, sempre que possível, dizer aos liderados quais mudanças são esperadas e em quanto tempo serão concluídas.