Funcionário e empresário ao mesmo tempo: saiba como conciliar as duas atividades

Profissional deve dar preferência às atividades da empresa em que está empregado, além de ter excelente organização

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Ser o próprio patrão é o desejo de muitas pessoas. Alguns profissionais mais empreendedores conseguem realizá-lo. É comum, porém, no começo dessa nova empreitada, que os profissionais permaneçam na empresa em que já trabalham e toquem seus negócios ao mesmo tempo.

Manter essa dupla jornada requer que a pessoa tenha uma excelente organização, segundo a diretora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos Neli Barboza. Ela explica que o profissional deve dar preferência às atividades da empresa em que está empregado.

“Nesta situação, a preferência é da empresa que o profissional trabalha e não do seu próprio negócio. Afinal de contas, neste momento, sua fonte de sustento vem do emprego. Uma atividade não pode interferir na outra”, diz.

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O que evitar na hora do expediente
As atividades relacionadas ao seu próprio negócio devem ser realizadas fora do expediente de trabalho, isso inclui checar e mandar e-mails, fazer telefonemas, marcar reuniões, realizar pesquisas, entre outros.

Segundo Neli, a pessoa não pode utilizar os recursos da empresa empregadora para o projeto pessoal. “O profissional não pode usar a estrutura da empresa para realizar algo para seu próprio negócio. Afinal, a empresa não vai ter nenhum retorno daquele investimento”.

Sobre a concorrência
O serviço oferecido pela empresa desse profissional não pode concorrer diretamente com a empresa em que ele é contratado. A especialista alerta que a concorrência direta com a empresa em que a pessoa atua é falta de ética. “O mercado não pode ficar divido, isso é uma questão de ética”, declara.

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Em relação ao tempo que o profissional tocará as duas atividades simultaneamente, a diretora afirmou que dependerá da prioridade que elel dará ao seu negócio. É comum, também, de acordo com Neli, que a nova empresa cresça e necessite que a pessoa esteja presente no dia-a-dia. 

“O mais importante é ser transparente. É necessário comunicar a empresa que trabalha desde o início sobre a situação”, finaliza Neli.