Funcionário de condomínio do Jardins e Perdizes ganha mais que o de outras regiões

Os zeladores que trabalham em prédios da região de Perdizes podem ganhar até R$ 2,6 mil e no Jardins, R$ 2,5 mil

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SÃO PAULO – Os salários de zeladores, porteiros, faxineiros e garagistas de condomínios residenciais da cidade de São Paulo variam de acordo com o bairro. Segundo levantamento da Lello, aqueles que trabalham em Perdizes e Jardins são os mais bem remunerados.

Os zeladores que trabalham em prédios da região de Perdizes podem ganhar até R$ 2,6 mil e, no Jardins, R$ 2,5 mil. Nessas regiões, a média é de R$ 1,8 mil, a mesma da região de Moema, onde o salário máximo é de R$ 2,4 mil. No Morumbi, a média salarial de um zelador é de R$ 1,7 mil, enquanto na Mooca e Santana é de R$ 1,6 mil, no Tatuapé, de R$ 1,5 mil, e na região da Vila Mariana, de R$ 1,4 mil.

Já os porteiros que trabalham no Jardins podem ganhar até R$ 1,6 mil, sendo que o salário médio é de R$ 1,2 mil. Em Perdizes, o salário máximo é de R$ 1,4 mil e a média, de R$ 1,1 mil. No Morumbi, a média é de R$ 1 mil, mas os porteiros podem receber até R$ 1,3 mil. Os faxineiros dos condomínios residenciais de Perdizes ganham até R$ 1,3 mil. A média nessa região é de R$ 1 mil, mesmo valor da região dos Jardins, onde o saláio é de, no máximo, R$ 1,2 mil.

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De acordo com o gerente de Relações Humanas da Lello Condomínios, José Maria Bamonde, a variação das remunerações ocorre conforme a distribuição de condomínios de médio, alto e altíssimo padrão entre os diferentes bairros e regiões da capital paulista.

Perfil
Bamonte afirma que a mão de obra dos condomínios está ficando escassa, devido à migração de muitos trabalhadores para a construção civil e também da expansão do número de postos de trabalho, com a entrega de empreendimentos recém-construídos, que atraem funcionários de outros prédios oferecendo ganhos maiores. “A seleção está cada vez mais difícil, pois os melhores profissionais já estão colocados”, disse.

Os síndicos, por sua vez, também estão mais exigentes e a seleção está sendo feita, segundo o gerente, com uma nova configuração, perfil e riqueza de detalhes. “Trabalhamos cada vez mais com cargos como gerentes prediais, gerentes administrativos e encarregados de manutenção. Tabém se exige mais especialização do pessoal de portaria, limpeza e zeladoria, levando esses profissionais a buscar desenvolvimento em cursos oferecidos em sindicatos ou entidades educacionais”, explicou Bamonte.

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O gerente ainda observa que a maioria dos novos condomínios não oferece moradia para os zeladores, o que, segundo ele, mostra uma mudança importante no perfil desse profissional.