Fuja de SP! Novas regiões despontam como promissoras para profissionais

No Centro-Oeste, em especial no Mato Grosso e em Goiás, faltam profissionais com nível superior, explica especialista

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O mercado de trabalho nordestino se tornou muito atraente para os profissionais. Em Pernambuco e na Bahia, por exemplo, verifica-se uma forte demanda por pessoas com nível técnico.

O sócio-diretor da área de Corporate Finance da Deloitte, Carlos Rebelatto, explica que empresas e governo têm investido substancialmente na região, o que leva, naturalmente, a um aumento no número de vagas. “Outro dia, estava conversando com um empresário do Nordeste. Ele comentou o quanto estava difícil contratar e reter talentos“, lembra.

Há ainda uma escassez de profissionais com diploma de ensino superior, especialmente engenheiros, de diversos ramos. “Os engenheiros estão sendo altamente demandados no Nordeste. Isso é reflexo do crescimento econômico e da política educacional, que não valorizou, nos últimos dez anos, as engenharias”. Outros que estão sendo muito procurados são os profissionais da área de Tecnologia da Informação.

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Fenômeno é tipicamente brasileiro

No Centro-Oeste, em especial no Mato Grosso e em Goiás, também faltam profissionais com nível superior. “As empresas estão buscando profissionais especializados, para trabalhar com agribusiness”, garante Rebelatto.

Ele conta que, na região, há escassez até mesmo de operadores de máquina. “Hoje, as máquinas estão mais sofisticadas, com comandos em inglês. Existe uma carência grande de profissionais com nível técnico, enquanto sobram trabalhadores do nível básico”.

Já no Norte, Manaus se destaca como uma ilha industrializada no meio da floresta. Por conta de incentivos fiscais, inúmeras multinacionais migraram – e continuam migrando – para a cidade, que, inclusive, tem um alto custo de vida. Não coincidentemente, por lá, faltam profissionais de nível técnico e graduados.

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Apenas para comparar, veja abaixo o ranking dos salários médios nos estados, elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Posição Estado Salário médio/1ºsem
1 São Paulo R$ 818,09
2 Rio de Janeiro R$ 792,60
3 Distrito Federal R$ 762,50
4 Amazonas R$ 679,77
5 Santa Catarina R$ 644,56
6 Espírito Santo R$ 643,69
7 Bahia R$ 632,35
8 Paraná R$ 631,09
9 Rio Grande do Sul R$ 630,34
10 Maranhão R$ 627,28
11 Mato Grosso do Sul R$ 608,30
12 Minas Gerais R$ 601,05
13 Pará R$ 599,99
14 Mato Grosso R$ 598,75
15 Amapá 595,90
16 Acre R$ 590,32
17 Tocantins R$ 586,29
18 Pernambuco R$ 583,23
19 Roraima R$ 577,49
20 Goiás R$ 571,15