Formalização cresce no mercado de trabalho

Contingente de empregados cresceu 16,7% entre 2004 e 2009, mas parcela dos com carteira assinada expandiu 26,69% no período

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A quantidade de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 1,5% entre 2008 e o ano passado, atingindo 32,4 milhões de pessoas. Dessa forma, foram registrados 483 mil funcionários a mais do que em 2008.

Em 2008, os empregados que trabalhavam com carteira assinada somavam 58,8% da população ocupada, sendo que o restante era formado por militares e estatutários (11,9%) e sem carteira de trabalho assinada (29,3%). No ano passado, os formalizados subiram para 59,6%, ante 12,2% de militares e estatutários e 28,2% dos informais.

Essas informações constam na Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Segundo os dados, em relação a 2004, enquanto o contingente de empregados cresceu 16,7%, a parcela dos empregados com carteira assinada de trabalho aumentou 26,6%.

Região e atividade
Na região Sudeste, dentre os empregados, foi verificada a maior proporção de trabalhadores com carteira assinada, de 67,3%, enquanto na região Norte foi identificada a menor proporção, de 42,4%.

Em todos os tipos de atividade foi registrado aumento na formalização, com exceção do grupamento agrícola, onde houve redução de 38,6% para 35,1% entre 2008 e 2009.

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A indústria, por outro lado, é o grupamento com maior proporção de empregados com carteira assinada, sendo que a cada dez profissionais que atuam na área, mais de oito são formalizados.

Mercado de trabalho
Em 2009, das 162,8 milhões de pessoas de dez anos ou mais de idade, 62,1% faziam parte da força de trabalho – pessoas ocupadas e não ocupadas que estavam procurando emprego, enquanto o indicador foi de 62% entre 2004 e 2008.

Do contingente de 101,1 milhões de pessoas na força de trabalho, 91,7% estavam trabalhando e as demais, procurando por trabalho.

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Desta forma, a população desocupada foi estimada em 8,4 milhões de pessoas, apresentando um acréscimo de 18,5% em relação a 2008, quando o número de desocupados era pouco superior a 7 milhões.

As mulheres continuaram sendo a maioria na população em idade ativa (51,3%), porém, das pessoas ocupadas, elas permanecem com representatividade menor (42,6%) do que a dos homens. Das pessoas desocupadas, elas eram maioria no ano passado, com 58,3% do total.