Folha de salários da indústria cresceu 1,4% em um ano, aponta pesquisa IBGE

O mesmo comportamento não ocorreu na análise mensal, entre novembro e dezembro, quando a folha total recuou 2,5%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, dia 17 de fevereiro, a massa salarial do trabalhador aumentou em um ano, mas recuou entre novembro e dezembro.

Recuo acumulado no ano chega a 4,3%

Os dados do estudo mostram que houve crescimento de 1,4% na folha de pagamento real da indústria nacional em dezembro de 2003 em relação ao mesmo mês verificado em 2002. O mesmo não ocorreu na análise mensal, entre novembro e dezembro do ano passado, quando a folha total recuou 2,5%.

De janeiro a dezembro o recuo acumulado chega a 4,3%, sendo que no último trimestre do ano houve uma queda inexpressiva de apenas 0,1%. Contribuíram para a queda acumulada no ano os segmentos de papel e gráfica, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e minerais não-metálicos. Já o ramo de alimento e bebidas, que cresceu 0,9%, contribuiu com crescimento.

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No que se refere ao crescimento da massa salarial entre dezembro de 2003 e 2002 o comportamento positivo se deveu à expansão verificada em dez dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as indústrias de máquinas e equipamentos e de alimentos e bebidas. A folha real nestes ramos cresceu 17,2% e 7%, respectivamente.

Maior queda no Rio de Janeiro

Em termos geográficos, a maior queda na folha de pagamento da indústria em relação a dezembro de 2002 ocorreu no Rio de Janeiro (-8,4%), comportamento afetado pelo resultado apresentado em setores como produtos químicos (-22%), metalurgia básica (-21,4%) e alimentos e bebidas (-12,6%). Outras regiões também apresentaram queda na folha em igual período, como Paraná (-2,7%) e Santa Catarina (-2,3%).

Nas demais regiões, os salários aumentaram no último mês do ano em relação a dezembro de 2002. Merecem destaque, entre as maiores altas, o Espírito Santo (9,2%) e Região Norte e Centro-Oeste (5,8%).

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