Folha de pagamento real da indústria sobe 5% em maio deste ano

Na comparação com abril de 2010, o IBGE registrou alta em 13 dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 5,0% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário. Esta é a décima sétima alta seguida na análise anual.

Divulgado nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento aponta um alta de 0,4% na comparação com abril deste ano, após recuar 0,9% na passagem entre março e abril e acumular expansão de 6,5% nos três primeiros meses do ano.

Nos últimos 12 meses, a folha de pagamento real dos trabalhadores registrou alta de 7,6%, praticamente o mesmo que foi observado em abril (7,5%).

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Alta em 13 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria no quinto mês deste ano, frente a maio de 2010, o IBGE constatou alta em 13 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com meios de transporte (15,9%), alimentos e bebidas (5,9%), máquinas e equipamentos (6,7%), máquinas e equipamentos eletrônicos e de comunicação (9,5%%), metalUrgia básica (6,9%) e minerais não metálicos (7,0%).

No sentido oposto, foram registrados resultados negativos nos setores de papel e gráfica (-12,8%) e calçados e couro (-5,1%).

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Na análise do acumulado, 13 dos 18 ramos investigados também mostraram avanço no valor da folha de pagamento real. As principais contribuições vieram de meio de transporte (12,2%) e máquinas e equipamentos (11%).

Regiões
No âmbito regional, 13 dos 14 locais pesquisados registraram acréscimo no valor da folha de pagamento real em maio, frente ao mesmo mês do ano passado, com destaque para São Paulo (4,4%). Nessa região, a elevação deve-se, principalmente, ao aumento nos setores meios de transporte (16,7%), alimentos e bebidas (8,5%) e máquinas e equipamentos (6,4%).

Outros destaques ficaram com Minas Gerais (12,2%), região Nordeste (6,1%), Paraná (6,2%), Rio de Janeiro (5,1%) e Rio Grande do Sul (4,6%). Por outro lado, o único desempenho negativo veio do Espírito Santo (-10,2%), pressionado pela queda de 46,8% observada no setor de metalúrgica básica.

No índice acumulado o valor da folha de pagamento real cresceu 5,9%, atingindo todos os locais pesquisados. A maior influência também veio de São Paulo (4,5%), sustentada em grande parte pelos resultados positivos de meios de transporte (11,5%), máquinas e equipamentos (10,9%), alimentos e bebidas (4,2%) e máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicação (6,2%).

Outras contribuições relevantes para o resultado do acumulado vieram de Minas Gerais (11,8%), Paraná (8,3%), região Nordeste (6,0%) e Rio de Janeiro (6,6%).

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.