Folha de pagamento real da indústria sobe 4,6% no acumulado de 2011

IBGE ainda mostra um aumento de 1,4% em outubro, na comparação com mesmo mês de 2010; houve alta em 10 setores

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 4,6% nos dez primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2010, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.

Divulgado nesta sexta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento aponta um aumento de 1,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses, terminando no décimo mês deste ano, a folha de pagamento real dos trabalhadores registrou alta de 5,1%.

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O levantamento ainda mostrou que, em outubro de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores, sazonalmente ajustado, registrou variação positiva de 1,4% frente ao mês imediatamente anterior.

Alta em 10 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em outubro deste ano, frente ao mesmo mês de 2010, o IBGE constatou alta em 10 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com máquinas e equipamentos (8,3%), alimentos e bebidas (4,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,8%), metalúrgica básica (5,0%) e outros produtos da indústria de transformação (6,5%).

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Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes no total do País foram assinalados por: papel e gráfica (-16,4%), produtos de metal (-2,1%), madeira (-7,7%), produtos químicos (-1,3%) e calçados e couro (-2,8%).

Já no índice acumulado dos dez primeiros meses do ano, o valor da folha de pagamento real mostrou crescimento em treze dos dezoito ramos investigados, com destaque para os ganhos vindos de meios de transporte (11,1%), alimentos e bebidas (5,3%), máquinas e equipamentos (7,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,2%), indústrias extrativas (7,8%) e metalurgia básica (7,1%).

Em sentido contrário, o setor de papel e gráfica (-10,6%) assinalou o principal impacto negativo no total da indústria.

Crescimento em todas as localidades
De acordo com o IBGE, a alta no acumulado dos dez primeiros meses atingiu todos os locais investigados. As maiores influências vieram de São Paulo (2,5%), impulsionado por meios de transporte (9,2%), máquinas e equipamentos (7,8%) e alimentos e bebidas (4,0%). Minas Gerais (10,4%), Paraná (9,3%), região Norte e Centro-Oeste (6,7%), região Nordeste (5,3%) e Rio de Janeiro (5,2%) tiveram taxas positivas.

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.