Folha de pagamento real da indústria sobe 4,4% em janeiro

IBGE ainda mostra um aumento de 5,1% em janeiro, na comparação com dezembro; na análise mensal, houve alta em 13 setores

Publicidade

SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 4,4% em janeiro de 2011, sobre igual mês do ano passado, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.

Divulgado nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento aponta este é o 25º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação.

O levantamento ainda mostrou que, no primeiro mês de 2012, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores, sazonalmente ajustado, registrou variação positiva de 5,1% frente dezembro do ano passado.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Alta em 13 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em janeiro, o IBGE constatou alta em 13 dos 18 setores analisados, na comparação com dezembro.

Entre eles, os destaques ficaram com alimentos e bebidas (8,5%), meios de transporte (6,2%), máquinas e equipamentos (5,9%), metalurgia básica (11,4%) e indústrias extrativas (10,3%).

Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes no total do País foram assinalados por: calçados e couro (-7,2%), produtos químicos (-2%) e madeira (-5,4%).

Continua depois da publicidade

Crescimento em todas as localidades
De acordo com o IBGE, em janeiro, o valor da folha de pagamento real cresceu nos 14 locais pesquisados, no confronto com janeiro do ano passado. A maior contribuições sobre o total nacional partiu do Paraná (15,5%), impulsionado pelos resultados positivos nos setores de alimentos e bebidas (25,8%), meios de transportes (25,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (45,7%).

Vale citar ainda as altas apuradas em São Paulo (1,5%), região Nordeste (7,2%), Minas Gerais (6%) e região Norte e Centro-Oeste (8,3%), além do Rio de Janeiro (6,7%).

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.