Folha de pagamento real da indústria sobe 4,3% nos onze primeiros meses de 2011

IBGE ainda mostra um aumento de 2,1% em novembro, na comparação com mesmo mês de 2010; houve alta em 12 setores

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 4,3% nos onze primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2010, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.

Divulgado nesta sexta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento aponta um aumento de 2,1% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses, terminando no décimo primeiro mês do ano passado, a folha de pagamento real dos trabalhadores registrou alta de 4,5%.

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O levantamento ainda mostrou que, em outubro de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores, sazonalmente ajustado, registrou variação positiva de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior.

Alta em 12 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em novembro do ano passado, frente ao mesmo mês de 2010, o IBGE constatou alta em 12 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com alimentos e bebidas (6,7%), máquinas e equipamentos (4,1%), meios de transporte (2,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,2%), indústrias extrativas (4,3%), metalurgia básica (3,7%) e minerais não metálicos (4,4%).

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Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes no total do País foram assinalados por: calçados e couro (-7,6%), produtos de metal (-2,6%), madeira (-10,0%) e papel e gráfica (-2,1%).

Já no índice acumulado dos onze primeiros meses do ano, o valor da folha de pagamento real mostrou crescimento em treze dos dezoito ramos investigados, com destaque para os ganhos vindos de meios de transporte (10,1%), alimentos e bebidas (5,4%), máquinas e equipamentos (6,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,0%), indústrias extrativas (7,5%) e metalurgia básica (6,7%).

Em sentido contrário, os setores de papel e gráfica (-9,8%), de calçados e couro (-4,2%) e de madeira (-5,0%) exerceram as maiores pressões negativas no total nacional.

Crescimento em todas as localidades
De acordo com o IBGE, no índice mensal, o valor da folha de pagamento real cresceu em 12 dos 14 locais pesquisados. As maiores contribuições positivas sobre o total nacional foi verificada em Minas Gerais (9,6%), Paraná (8,2%), região Nordeste (4,8%) e Pernambuco (16,9%).

Por outro lado, as duas contribuições negativas sobre o total da indústria vieram de São Paulo (-0,8%) e do Espírito Santo (-3,8%).

Ainda, a alta no acumulado dos onze primeiros meses atingiu todos os locais investigados. As principais influências positivas vieram de Minas Gerais (10,4%) e São Paulo (2,0%), impulsionados pelos resultados positivos em meios de transporte (16,7%), indústrias extrativas (20,1%) e metalurgia básica (13,2%), em Minas Gerais, e meios de transporte (8,4%), máquinas e equipamentos (7,0%) e alimentos e bebidas (3,8%), em São Paulo.

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.