Folha de pagamento real da indústria sobe 2,5% em junho

Alta se deu na comparação com o maio deste ano; frente a junho do ano anterior, um aumento de 3,7% foi observado

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 2,5% em junho de 2012 frente ao mês anterior. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 3,7%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) e fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o levantamento, esse é o trigésimo resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação.

Alta em 14 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em junho, frente a maiio deste ano, o IBGE constatou alta em 11 dos 18 setores analisados.

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Entre eles, os destaques ficaram com os meios de transporte (10,1%), máquinas e equipamentos (6,7%), alimentos e bebidas (3,3%), indústrias extrativas (9,2%), produtos químicos (5,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,0%), minerais não metálicos (3,6%) e borracha e plástico (1,8%). Por outro lado, os setores de vestuário (-4,6%), calçados e couro (-4,1%), têxtil (-2,5%) e de madeira (-4,9%) exerceram os maiores impactos negativos sobre o total da indústria.

Crescimento em todas as localidades
De acordo com o IBGE, em junho, o valor da folha de pagamento real cresceu nos 14 locais pesquisados, no confronto com o mesmo mês do ano anterior. As maiores contribuições sobre o total nacional foram verificadas em São Paulo (2,7%), Minas Gerais (7,3%) e Paraná (7,9%), impulsionadas em grande parte pelo aumento no valor da folha de pagamento real nos setores de meios de transporte (15,2%), máquinas e equipamentos (4,5%) e produtos químicos (5,8%), no primeiro local, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (26,0%), indústrias extrativas (16,7%), máquinas e equipamentos (12,0%) e meios de transporte (3,9%), no segundo. No último estiveram os setores demáquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (47,0%), alimentos e bebidas (8,6%) e meios de transporte (8,9%).

Vale citar ainda que os avanços foram verificados no Rio de Janeiro (5,4%), Região Nordeste (3,5%), Região Norte e Centro-Oeste (3,0%) e Rio Grande do Sul (2,7%).

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Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.