Folha de pagamento real da indústria recua 1,0% em julho

Baixa se deu na comparação com o junho deste ano; frente a julho do ano anterior, um aumento de 2,5% foi observado

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou caiu 1,0% em julho de 2012 frente ao mês anterior. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, um aumento de 2,5% foi observado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (12) e fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o levantamento, esse é o trigésimo primeiro resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação.

O índice acumulado nos sete primeiros meses de 2012 apontou avanço de 3,7%, reduzindo o ritmo de crescimento frente ao fechamento do primeiro semestre do ano (3,9%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Já a taxa anualizada ou índice acumulado nos últimos doze meses, cresceu 3,6% em julho de 2012 – mesmo resultado registrado no mês anterior.

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Alta em 10 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em julho, frente a junho deste ano, o IBGE constatou alta em dez dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com alimentos e bebidas (7,5%), máquinas e equipamentos (5,8%), indústrias extrativas (7,7%), produtos químicos (4,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,2%), refino de petróleo e produção de álcool (5,5%) e minerais não metálicos (3,0%). Por outro lado, os setores de meios de transporte (-1,3%), vestuário (-4,6%) e têxtil (-3,4%) exerceram os maiores impactos negativos sobre o total da indústria.

Crescimento em 12 as localidades
De acordo com o IBGE, em julho, o valor da folha de pagamento real cresceu nos 12 dos 14 locais pesquisados, no confronto com o mesmo mês do ano anterior. As maiores contribuições sobre o total nacional foram verificadas em Minas Gerais (5,6%); Paraná (6,7%), com influência de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (43%), alimentos e bebidas (10,5%) e máquinas e equipamentos (11,4%); e na Região Nordeste (5,5%), em função de metalurgia básica (33,2%), alimentos e bebidas (4,3%) e meios de transporte (18,0%).

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Vale citar também os avanços verificados no Rio de Janeiro (5,6%), Região Norte e Centro-Oeste (5,0%), Bahia (10,2%), Rio Grande do Sul (3,0%) e Santa Catarina (3,7%).

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.