Folha de pagamento na indústria aumenta 6,8% em fevereiro

Levantamento do IBGE aponta também uma alta de 1,1% na comparação com janeiro, segunda taxa positiva seguida

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 6,8% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.

Divulgado nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento aponta também uma alta de 1,1% na comparação com janeiro, segunda taxa positiva seguida. Nos últimos 12 meses, a folha de pagamento real dos trabalhadores registrou alta de 7,7%. No ano, janeiro e fevereiro, o ganho acumulado é de 6,3%, com alta de 7% frente ao mesmo período de 2010.

Alta em 15 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria no segundo mês deste ano, frente a fevereiro de 2010, o IBGE constatou alta em 15 dos 18 setores analisados.

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Entre eles, os destaques ficaram com máquinas e equipamentos (14,3%), meios de transporte (6,9%), indústrias extrativas (9,7%), alimentos e bebidas (5,3%), produtos de metal (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,3%).

Em sentido oposto, somente os setores produtores do fumo (-2,6%) e de madeira (-0,3%) apontaram taxas negativas.

Crescimento em todas as localidades
No âmbito regional, os 14 locais pesquisados registraram acréscimo no valor da folha de pagamento real em fevereiro, frente ao mesmo mês do ano passado, com destaque para São Paulo (4,9%).

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Nessa região, a elevação deve-se, principalmente, ao aumento nos setores máquinas e equipamentos (11,6%), meios de transporte (7,0%), alimentos e bebidas (5,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,2%).

Em Minas Gerais, a folha de pagamento real cresceu 10,2%, impulsionada, principalmente, pelos setores indústrias extrativas (20,0%) e de produtos de metal (27,4%).

No Rio de Janeiro, o aumento foi de 11,8%, devido aos setores de papel e gráfica (74,2%), cujo crescimento deve-se ao pagamento de participação nos lucros em importante empresa do setor, indústrias extrativas (8,6%) e máquinas e equipamentos (21,0%)

No Rio Grande do Sul (9,4%), apoiado nos avanços registrados nos setores de máquinas e equipamentos (22,9%), meios de transporte (15,8%) e alimentos e bebidas (10,7%).

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.