Publicidade
SÃO PAULO – Na área de finanças, os homens predominam. De acordo com a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), dos 772 profissionais credenciados na associação, 142 são mulheres, o equivalente a 18,39% do total.
É consenso, no entanto, que as mulheres ocupam postos variados, dos níveis iniciais da carreira técnica – analistas juniores e plenos – às altas gerências, e que elas têm ganhado espaço.
O que essas profissionais buscam, além de uma carreira bem-sucedida, é investir em si mesmas, adquirindo mais conhecimento e atingindo voos mais altos na vida.
Masterclass
O Poder da Renda Fixa Turbo
Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Exemplo
Com experiência de 20 anos no mercado financeiro, Roberta Alencar, hoje professora da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), tem boas histórias para contar.
Ao longo de toda a sua carreira na área financeira, Roberta atuou no Banco do Nordeste, instituição pública federal. Durante este processo, trabalhou na agência e chegou até a posição de contadora-geral do banco.
Todo esse caminho, revela, foi traçado sem nenhum tipo de preconceito por parte dos colegas homens da instituição. O que pesou em sua trajetória foi a qualificação nas tarefas desempenhadas e a postura adotada durante os anos no banco.
Continua depois da publicidade
“Existe preconceito, mas acredito que, se a mulher demonstrar suas qualidades, trabalhando adequadamente e sendo uma pessoa preparada, essa visão será quebrada logo”, avalia Roberta.
Segundo ela, as mulheres têm de se colocar em uma posição de igual para igual na disputa por salário e altos cargos com os homens.
Mudanças
Apesar de inicialmente a participação masculina ser maior, a professora observa que muitas mulheres passaram a entrar nesse mercado de trabalho.
“Quando entrei no banco, a participação das mulheres era mínima. Quando saí, no entanto, vi que cada vez mais mulheres entravam naquela instituição”.
Outro fato que chamou a atenção de Roberta foi o ingresso com maior intensidade das mulheres em salas de aula voltadas ao mercado financeiro.
“A quantidade de alunas aumentou, assim como a quantidade de professoras. Acho isso muito importante, porque as mulheres têm uma visão diferente do mercado de trabalho, o que pode contribuir muito para o setor”.
Novos ventos
Contrariando a tendência masculina, pela primeira vez, uma mulher é eleita “Executiva de Finanças do Ano”, pelo IBEF SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças).
No próximo dia 18, a vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Braskem, Marcela Drehmer, receberá o Troféu “O Equilibrista”.