Fim do horário de verão: adaptação acontece em dois a três dias; veja dicas

Principais sintomas da dificuldade de adaptação são insônia, sonolência, cansaço, fraqueza muscular e distúrbios estomacais

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O horário de verão, que acontece desde 1985 no Brasil, terminou no sábado (20), mas muitas pessoas não se acostumam facilmente com a mudança para o horário normal e apresentam sintomas como dores de cabeça, mau humor, alteração do apetite, entre outras.

Segundo o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Cleverson de Macedo Gracia, os principais sintomas de dificuldade de adaptação ao novo horário são insônia, sonolência diurna, cansaço, fraqueza muscular, distúrbios estomacais, confusão mental, irritabilidade e queda da imunidade. “Esses sintomas só são significativos em caso de mais de dois fusos horários, isto é, com variação do horário em duas ou mais horas. Em caso de uma hora, os sintomas tendem a resolver rapidamente em dois a três dias”, explicou Gracia.

Para quem tiver dificuldade na adaptação, o neurologista aconselhou que a pessoa tire um cochilo acima de 45 minutos, quando possível, ingira alimentos com cafeína e faça exercícios físicos regularmente.

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Relógio biológico
De acordo com o neurologista, a dificuldade em adaptação ao horário de verão e ao término é devida ao nosso organismo, que tem ciclo cicardiano, que é o período de 24 horas, e é influenciado diretamente pela luz solar. O médico afirmou ainda que a adaptação ao horário de verão é mais difícil do que ao término dele.

“As mudanças para leste são piores do que para o oeste, isto é, quando você adianta o relógio é pior de que quando você atrasa. A razão disso é que nós estamos mais propensos a ficar mais tempo acordado à noite do que ter de acordar mais cedo no dia seguinte. Como se fosse a favor e contra o relógio biológico”, finalizou.