Festa de fim de ano não agrada profissionais nos EUA, mas é bem vista no Brasil

Nos EUA, aponta levantamento, a festa de fim de ano da empresa é popular entre apenas 4% dos profissionais

Publicidade

SÃO PAULO – As festas de fim de ano oferecidas pelas empresas não estão entre as ações preferidas pelos profissionais norte-americanos, segundo revela pesquisa realizada pela Harris Interactive em parceira com o Glassdoor.

De acordo com o estudo, mesmo quando são em estilo “open bar”, as festas de fim de ano da empresa são superadas na preferência dos trabalhadores daquele país por itens como vale-presentes em supermercados (23%), adesão em academias (8%) e ações da empresa (11%).

No geral, aponta o levantamento, a festa de fim de ano da empresa é popular entre apenas 4% dos profissionais. Nesta época do ano, as ações mais populares são bônus em dinheiro (72%), aumento de salário (62%), folga remunerada sem desconto nas férias (32%), trabalho de casa pelo período de um ano (14%) e ter um plano de saúde (10%).

Continua depois da publicidade

Brasil
Se nos Estados Unidos as festas de fim de ano corporativas não são tão populares, no Brasil, segundo análise da coordenadora de RH (Recursos Humanos) da Quality Training Recursos Humanos, Danielle Filizola, a situação é diferente.

“Sempre haverá pessoas que irão preferir outras formas de celebrar este momento. Contudo, de modo geral, o brasileiro gosta de confraternizar, o que faz com que as festas sejam bem vistas por aqui”, explica Danielle.

De acordo com ela, as pessoas acabam criando vínculos no trabalho, sentindo vontade de confraternizar, sendo que as festas cumprem este papel. Neste sentido, completa, pode se explicar a atração dos brasileiros pelos famosos amigos secretos.

Dentre as outras ações para esta época do ano praticadas pelas empresas, diz a coordenadora de RH, o brasileiro também se identifica e avalia como positivos o auxílio no vale-alimentação para a ceia de Natal, a própria cesta de Natal e os prêmios de fim de ano.