Fenaban propõe reajuste salarial de 7,1% aos bancários

Com agências bancárias fechadas há mais de quinze dias, a proposta da Federação Nacional dos Bancos está sendo avaliada pelos sindicatos

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou nesta sexta-feira (4) uma proposta aos sindicatos dos bancários que prevê reajuste salarial de 7,1%, que corrigirá salários e benefícios.

Os pisos da convenção coletiva ainda serão reajustados em 7,5%, mas será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%. Dependendo do lucro do banco, por exemplo, a PLR de um caixa pode chegar a 3,5 salários.

Em nota à imprensa, a federação ressaltou também que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos 7 anos e os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida pelo INPC de 42%. “Ou seja, somente o piso salarial registrou aumento real de 23,21%.”

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A proposta está sendo avaliada pelos sindicatos até o fechamento desta matéria. As agências bancárias e centros administrativos estão fechados há mais de 15 dias. Na quinta-feira (4), o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estimava que cerca de 24 mil trabalhadores participavam da greve.

Reivindicações
Os bancários pedem índice de 11,93% (aumento real de 5%), o piso salarial no valor de R$ 2.860,21 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de R$5.553,15). Os bancários também pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.