Falta de motivação é principal razão para baixo desempenho das equipes

Em segundo lugar ficou a falta de trabalho em equipe, com 31%, seguida da falta de disciplina, com 15,5%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O trabalho de equipe bem realizado é fundamental para o sucesso da atividade e da empresa. Entretanto, um estudo realizado pela Weigel Coaching, com cerca de 400 pessoas, revela que os profissionais avaliam como baixo seu rendimento nesta situação.

De acordo com os dados, a média obtida foi de 5,24 pontos. Vale ressaltar que a nota máxima era dez, ou seja, os participantes consideravam-se um time nota cinco.

O principal motivo do rendimento apresentado ser abaixo do esperado é a falta de motivação, indicado por 55% dos profissionais. Em segundo lugar ficou a falta de trabalho em equipe, com 31%, seguida da falta de disciplina, com 15,5%. Outro problema citado foi a falha na comunicação corporativa e interpessoal, que apareceu com 11%.

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Papel do líder
Em relação ao papel do líder, a diretora-geral da Weigel Coaching, Jaqueline Weigel, afirma que, no trabalho em equipe, o problema mais grave dos gestores é considerar o time ruim.

“A dificuldade está no modelo de gestão e na liderança em uma forma geral, desde gerente até o CEO. Falta enxergar a real necessidade dos liderados. No ambiente, tem-se a impressão de que nada que o time faça está bom o suficiente”, diz.

Ela acrescenta ainda que existem falhas graves no planejamento, já que os chefes não defendem suas equipes perante adversidades. “Esses e outros fatores contribuem para a insatisfação e a falta de motivação e engajamento dos liderados”, declara.

Atingir a meta
De acordo com a Weigel Coaching, por meio de medidas simples, é possível motivar uma equipe a trabalhar para alcançar uma meta. Como ter harmonia no ambiente de trabalho, mais tempo livre, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e a percepção de que os profissionais são importantes nesse processo.

“É essencial passar tranquilidade, oferecer condições de trabalho, oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Ninguém se mobiliza apenas pela meta da empresa”, finalizou.