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SÃO PAULO – Um estudo realizado pela IBM aponta que 50% dos CEOs (Chief Executive Officer) brasileiros afirmam que o principal obstáculo para o sucesso das empresas é a falta de mão de obra qualificada.
“O deficit de profissionais se dá tanto no nível estratégico quanto para funções operacionais dentro da organização”, afirma o líder de serviços em consultoria da IBM para a América Latina, Ricardo Gomez.
Competências
Os dados apontam ainda que a preocupação dos CEOs brasileiros com as competências dos profissionais é percebida em outras áreas da pesquisa.
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No quesito qualidade de liderança, os executivos nacionais concordam com os CEOs do resto do mundo que criatividade e integridade devam ser as principais aptidões de um líder.
Já a característica dedicação, apontada por 38% dos brasileiros, não foi citada pelos CEOs de alta performance, aqueles que atuam em empresas que tiveram os melhores resultados financeiros, mesmo durante períodos de oscilação econômica. Para eles, a influência e o pensamento global são atributos mais importantes.
Sucesso das empresas
Os entrevistados brasileiros disseram ainda que a principal característica para que as empresas alcancem o sucesso nos próximos anos é a responsabilidade individual. Em contrapartida, 45% dos CEOs de empresas de alta performance consideram a rapidez na execução a competência de maior destaque desta categoria. A responsabilidade individual fica na última posição, com 20%.
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Os fatores tecnológicos, apontados como o segundo atributo de impacto nas empresas pelos CEOs globais, não são tratados como urgência para os brasileiros. Para eles, questões regulatórias e fatores macroeconômicos são temas mais importantes do que tecnologia.
“O CEO brasileiro demonstra apostar o sucesso de seus negócios mais nas pessoas do que em processos e sistemas. Ele valoriza as horas dedicadas à empresa, e a responsabilidade individual na prestação de contas do trabalho realizado é considerada atributo primordial”, explica Gomez.
Sobre a pesquisa
O levantamento, que está na quarta edição, entrevistou 1.541 CEOs, gerentes-gerais e líderes seniores do setor público, representando empresas de diferentes portes em 60 países e 33 segmentos de mercado entre setembro de 2009 e janeiro de 2010.