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SÃO PAULO – A expansão do mercado imobiliário nos últimos anos fez surgir condomínios residenciais diferenciados: eles possuem quadras esportivas, piscinas, saunas, restaurantes, dentre outros espaços típicos de um clube. Os novos empreendimentos abriram o mercado de trabalho para os gerentes prediais, a exemplo do que existe em edifícios comerciais.
O cargo, que também pode ser definido como uma espécie de zelador de luxo, vem sendo cada vez mais requisitado, com o objetivo principal de administrar os diversos espaços de lazer e entretenimento projetados pelas construtoras nas áreas comuns, como acontece nos grandes hotéis.
Eles são responsáveis também pela gestão dos diferentes serviços do empreendimento colocados à disposição dos condôminos, como espaço gourmet, lan house, home theater, home office, spa, minimercados e lojas de conveniência.
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Detalhes
Dependendo da complexidade do empreendimento, o salário do gerente predial pode chegar a R$ 3 mil mensais, com carga horária de oito horas diárias.
Dentre suas atribuições, estão programar eventos, supervisionar a manutenção dos equipamentos de lazer, criar cronogramas de atividades para cada espaço e intermediar as demandas dos condôminos para a utilização dos serviços oferecidos nas áreas comuns.
“Trata-se de um cargo que exige qualificação. O profissional precisa ter conhecimentos nas áreas de hospitalidade, manutenção de equipamentos, realização de eventos e relacionamento interpessoal. É um trabalho que tem como objetivo fazer com que os serviços do condomínio funcionem adequadamente e garantir a satisfação dos moradores”, afirmou a gerente de Relações Humanas da Lello, José Maria Bamonde.
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Segundo levantamento da Lello, cerca de 160 novos condomínios do tipo clube deverão ser erguidos na capital e Grande São Paulo nos próximos três anos, representando 18% dos lançamentos residenciais.
Outras oportunidades
Com a expansão do mercado imobiliário, foi ampliado também o mercado de trabalho para síndicos. Os moradores não querem assumir as responsabilidades e acabam contratando alguém de fora. Com salários que podem chegar a R$ 8 mil, geralmente, eles têm formação superior nas áreas de contabilidade, engenharia ou direito.
Quando o síndico é um morador do prédio, ele pode ou não ter um salário, dependendo do que foi acordado em assembleia pelos proprietários. Normalmente, a vantagem financeira que ele tem é a de ficar isento do pagamento do condomínio. Este morador ainda conta com um imóvel-garantia, para eventuais prejuízos na gestão.
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Já o profissional contratado conta com um salário. De acordo com o vice-presidente de administração imobiliária e de condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Hubert Gebara, ele é mais indicado a condomínios grandes, com número expressivo de moradores, ou quando ninguém quer se responsabilizar pelo cargo.
“Ele assume todas as responsabilidades vinculadas à gestão, principalmente se houver falha ou negligência na administração do condomínio”.