Executivos que atuam com governança corporativa recebem mais de R$ 20 mil

Levantamento do IBGC revela que 40% dos consultados em pesquisa recebem, em um mês, salários superiores a faixa descrita

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Uma recente pesquisa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) apontou a faixa salarial de executivos que exercem funções relacionadas à secretaria de governança, que apoia o conselho de administração e todo o sistema de governança corporativa de uma empresa.

De acordo com o levantamento, a faixa salarial destes profissionais é superior a R$ 20 mil por mês em 40% dos casos. Os que recebem de R$ 10 a 15 mil, no entanto, representam 30% dos consultados e os que ganham de R$ 15 a 20 mil, correspondem a 20% dos entrevistados.

A pesquisa, que consultou 39 das 188 companhias associadas – mais da metade delas listadas na bolsa -, foi realizada no quarto trimestre de 2011 e lançada no terceiro trimestre deste ano.

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A profissão
Atualmente, trabalhar na Secretaria de Governança não é novidade, pois há associações de Secretários e Profissionais de Governança em diversos países. Contudo, no Brasil, esta profissão ainda não é regulamentada – o que não inibe as empresas de contratarem secretários do conselho.

De acordo com a pesquisa, por exemplo, 74% das companhias consultadas têm um profissional dedicado às funções de secretaria de governança, sendo que em 66% do total há uma pessoa específica para a função.

Já em 9% as atribuições são acumuladas por um membro do conselho.

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Quem são e o que fazem
Formados em direito, administração, contabilidade e economia, estes profissionais se reportam ao presidente do conselho ou ao diretor-presidente de uma companhia.

Estão entre as suas atribuições, a formalização de documentos legais, a articulação entre agentes de governança, a organização de reuniões e a atualização de informações relevantes para o conselho.

“A maioria dos contratados de uma empresa já trabalha na companhia – 25% na área jurídica e 25% com planejamento ou finanças. Apenas 20% são recrutados no mercado”, detalha o levantamento, que apontou que nas empresas pesquisadas, a maioria destes candidatos tem idade entre 30 e 50 anos.