Executivos estressados estão três vezes mais sujeitos à síndrome do pânico

Pesquisa conduzida pela Escola de Medicina de Osaka constatou que nas mulheres risco é duas vezes maior

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Diante da rotina cada vez mais atribulada do mundo moderno, o número de pessoas acometidas por estresse e depressão vem crescendo. A situação já começa a preocupar algumas empresas, que vem na tendência um risco à produtividade dos seus funcionários.

Afinal, ninguém consegue trabalhar bem se não está emocionalmente bem. Dentre as síndromes modernas que mereceu a atenção dos pesquisadores, e que, sendo pouco conhecida, ainda causa muita polêmica está a Síndrome do Pânico.

Pesquisa avaliou causas

Na tentativa de entender melhor os fatores que podem levar a ocorrência de um ataque desta natureza, cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Osaka, do Hospital Municipal de Toyonaka e da Universidade Feminina de Konan acompanharam 1602 executivos de uma companhia de seguros.

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Foram considerados na análise os quesitos sexo, super-proteção dos pais, antecedentes de depressão e exposição a situações estressantes. Outro fator que também pode contribuir para um ataque é o consumo de drogas e anfetaminas (medicamento para emagrecimento).

Mulheres são mais vulneráveis

Em seu experimento os cientistas procuraram avaliar as fontes que causariam o primeiro ataque de pânico. A constatação é que depressão e estresse são os principais causadores do primeiro ataque de um indivíduo, mas fatores hereditários também podem influenciar os ataques.

Os cientistas concluíram que o risco de ataque de pânico é cinco vezes maior entre os executivos com antecedentes de depressão e três vezes maior para aqueles que passaram por uma situação estressante. Fruto do aumento da ansiedade que gera um estado de estresse permanente, a síndrome já é considerada um problema de saúde e afeta entre 2% e 4% da população mundial.

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O risco de ocorrência é duas vezes maior entre as mulheres, e o primeiro ataque em geral acontece entre os 25 e 40 anos. Para quem se encontra nesse perfil de risco pode valer a pena rever alguns hábitos de forma a garantir uma vida mais equilibrada.