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SÃO PAULO – Muitos bancos mudaram seus programas de incentivos, aumentando a remuneração e diminuindo os incentivos de curto prazo dos executivos, em compensação à ajuda recebida pelo governo na crise.
De acordo com o estudo realizado pela Mercer, 80% dos entrevistados afirmaram que fizeram ou planejam fazer alterações nos bônus anuais e nos incentivos de curto prazo.
Segundo o diretor-sócio mundial da Mercer, Vicki Elliott, os planos estão com um foco maior na medição de desempenho, ajustados ao risco.
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Responsabilizados pela crise econômica
Os bancos foram responsabilizados pela crise econômica mundial ao incentivarem recompensas excessivas a ações de riscos e apoiarem uma cultura de curto prazo.
Para evitar que esta situação se repita, 68% das empresas entrevistadas introduziram classificações de desempenho para medir o sucesso dos negócios, além de critérios de desempenho financeiro.
O levantamento destacou também que 41% das instituições financeiras limitaram de maneira significativa ou eliminaram garantia de bônus anuais para executivos, enquanto 64% promoveram o mesmo para garantias de bônus multi-anuais.
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Limite de bônus
Em relação ao limite de bônus, 57% disseram que tinham tetos ou limitaram e 42% não tinham compromissos de pagamentos para executivos que foram demitidos.
Para 60% dos bancos americanos, a medida de corte de incentivos foi adotada, já nas instituições financeiras da Europa, o índice foi de 35%.
Sobre a pesquisa
Mais da metade (58%) das instituições financeiras entrevistadas é da América do Norte e 42% são da Europa. Entre as organizações, 56% empregam mais de 10 mil colaboradores. Os dados foram coletados em outubro de 2009.