Executivos brasileiros são tão competitivos quanto estrangeiros, revela pesquisa

Brasil apresentou notas superiores à média internacional em três categorias avaliadas: capital intelectual, social e psicólogo

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Os executivos brasileiros não deixam nada a desejar ao serem comparados com os estrangeiros. Um estudo realizado pela FIA (Fundação Instituto de Administração) aponta que esses profissionais competem igualmente com os executivos de outros países.

“Avaliamos os profissionais com responsabilidades internacionais, a fim de destacar suas competências e trabalhar com os pontos a serem melhorados para que, com isso, sejam eficazes em suas funções, evitando aprenderem por tentativa e erro”, afirma o professor e pesquisador do Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA, Alfredo Behrens.

Categorias avaliadas
Os executivos brasileiros apresentaram notas superiores à média internacional em três categorias avaliadas: capital intelectual, capital social e capital psicólogo.

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No capital intelectual e social, a média internacional foi de 3,36 e 3,55, respectivamente. Entre os brasileiros, as médias foram 3,54 e 3,75, na ordem.

A menor diferença apresentada entre os executivos foi na avaliação do capital psicológico. Os profissionais do Brasil tiveram média de 4,02, contra 3,94 dos estrangeiros.

“Observamos, com estes resultados iniciais da pesquisa, que os executivos do MBA Internacional da FIA, avaliados no estudo, têm grande capacidade de integração social, o que é extremamente necessário em um líder regional e global”, diz Behrens.

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Escassez de profissionais
O professor acrescenta ainda que, embora os executivos brasileiros apresentem médias iguais ou melhores do que os estrangeiros, faltam profissionais com essas qualificações no mercado nacional.

“Apesar de nossos executivos estarem preparados para funções globais, os números são pequenos diante da necessidade do País”, declara.

Para Behrens, a escassez de executivos com mentalidade global é um entrave ao desenvolvimento do Brasil. “Isso nos faz repensar em formas para suprir essa carência como mais cursos de curta e longa duração, abertura de vagas para executivos estrangeiros no País, dentre outras medidas”, finaliza.

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Sobre a pesquisa
O estudo realizado pela FIA em parceria com a Thunderbird Global School of Management analisou 6624 executivos de 40 países. No Brasil, foram avaliados 235 profissionais.