Executivos brasileiros estão entre os mais preocupados com perda de talentos

Em pesquisa, na área de finanças e contabilidade, 29% dos brasileiros temem essa perda, ante 13% na média global

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Os executivos de Finanças e Contabilidade no Brasil estão entre os mais preocupados no mundo em perder profissionais de destaque por conta da crise.

De acordo com a pesquisa Global Financial Employment Monitor, da Robert Half, que foi realizada com mais de 6 mil executivos de 20 países, 29% dos brasileiros temem a perda de profissionais destaque, enquanto no mundo a média é de 13%.

Além de terem medo de perder suas estrelas, os executivos de finanças e contabilidade ainda sofrem com a falta de profissionais qualificados. As áreas com maior carência, no Brasil e no mundo, são Gerência Financeira, Tesouraria e Análise Financeira. Entre os atributos mais procurados, estão experiência em área legal, com fusões e aquisições, e conhecimento do setor em que a companhia atua.

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Crise

Em relação à crise, os executivos brasileiros estão entre os mais otimistas sobre o prazo de recuperação da economia. De acordo com os dados, 62% dos brasileiros ouvidos acreditam que ainda em 2009 a economia irá melhorar, contra média de 30% nos demais países analisados.

“Analisando os resultados, vemos que o Brasil se destaca em relação a outros países. Temos uma demanda forte por profissionais qualificados, o que mostra uma recuperação em relação à crise”, disse o diretor de Operações da Robert Half, Fernando Mantovani.

Reestruturação

O Brasil também está à frente quando analisadas as mudanças nas empresas por influência do cenário econômico dos últimos meses. Isso porque 54% das corporações mudaram sua estrutura de pessoal, contra 40% dos entrevistados no mundo.

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Como consequência de um processo de substituição nas empresas brasileiras, as principais reestruturações são feitas por meio de demissões (40%) e contratação de profissionais (33%).

“Os números revelam que, ao mesmo tempo em que há demissões, há contratações quase no mesmo nível. Percebemos que o movimento de substituições de profissionais está forte nas empresas”, explicou Mantovani.