Executivo: o que fazer quando a equipe é pouco receptiva a sua contratação?

Maneira como novo chefe se coloca pode evitar que o trabalho se torne estressante e politicamente difícil

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O sócio da consultoria de processos seletivos Steer Recursos Humanos, Ivan Witt, explica que, na contratação de um novo executivo para um posto de relevância dentro da empresa, é comum a resistência da equipe. Isso ocorre porque, na regra geral, o profissional é contratado para coordenador um grupo formado por muitas pessoas que já almejavam aquele cargo antes e, portanto, enxergam a vinda de alguém “de fora” com preconceito e estremecimento, o que, na avaliação do especialista, é inevitável.

“A consultoria e a empresa conhecem o histórico daquele profissional e sabem que, se for escolhido para o cargo, é porque tem uma trajetória que o prepara para o desafio. O problema é o preconceito da equipe, que não conhece o passado e a luta do executivo para chegar até ali”, explica Witt.

Como agir

Diante do preconceito das pessoas, como o recém-contratado deve reagir? Antes de mais nada, é importante que ele demonstre sensibilidade, ou seja, que decifre o ambiente corporativo para medir suas ações. “Para cada palavra de boas vindas, pode haver um sentimento de desconfiança ou rancor. Por isso, as chances do executivo e do diretor de RH serem os únicos felizes com a contratação são grandes.”

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Outra dica é conhecer a equipe, com uma boa dose de humildade, para ouvir o que cada um tem a dizer. “Tanto aos pares quanto aos subordinados, é essencial dizer que está feliz em trabalhar em um grupo com tantos talentos, deixando claro que, apesar do desconhecimento da nova empresa, ele espera somar ao trabalho que vinha sendo feito”, sugere o sócio da Steer Recursos Humanos.

Para Witt, um bom dia sincero e autêntico interesse são excelentes meios de aproximação. Quanto mais perto da realidade da equipe, mais facilmente o executivo poderá, aos poucos, mostrar as competências que o fizeram merecer o cargo.

Conclusão

“A forma como esse chefe irá se colocar entre os subordinados é fundamental e determinante para o resto do trabalho não se transformar em algo politicamente difícil e estressante”, alerta Witt. Essas dicas podem ou não funcionar, porém o importante é fazer sua parte, com vontade de aprender e superando as expectativas da empresa.